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Dólar recua e atinge R$ 5,48, menor cotação desde outubro do ano passado

Mercado aposta no esfriamento do conflito entre Irã e Israel; prévia do PIB no Brasil avança 0,20%, acima das expectativas de analistas

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 jun 2025, 17h45

Nesta segunda-feira, 16, o dólar encerrou em baixa de 1,03%, o que fez a moeda ter o menor fechamento desde outubro do ano passado, cotada a 5,48 reais. Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da B3, registrou alta de 1,49% no fim do pregão, aos 139.255 pontos. Hoje, os negócios se movimentaram em meio aos desdobramentos do conflito entre Israel e Irã e às divulgações de índices macroeconômicos importantes no Brasil.

No exterior, os mercados globais apostam no arrefecimento da guerra entre Israel e Irã. Apesar do conflito ainda gerar tensões geopolíticas, os contratos futuros do petróleo Brent operam em queda de 1,66% hoje, a aproximadamente 73 dólares por barril. Embora esteja cotado acima do patamar recente da commodity, que era de ao redor de 65 dólares, o cenário já se mostra mais otimista em relação à última sexta-feira, 13, quando os contratos futuros do petróleo Brent dispararam mais de 7%.

No cenário doméstico, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia oficial do PIB brasileiro, registrou avanço de 0,20% em abril, um resultado acima das expectativas de analistas, que previam um crescimento de 0,10%. O número representa uma desaceleração frente à alta de 0,80% registrada no mês anterior, que também superou as previsões do mercado, mas ainda assim é otimista e gera bom humor nos investidores.

Somado a isso, o Boletim Focus da semana indicou uma redução na projeção da inflação para 2025. Segundo economistas consultados pelo Banco Central, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano a 5,25%, ante aos 5,44% projetados na semana passada. A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 passou de 2,18% para 2,20%, mas a taxa Selic, por outro lado, deve permanecer em 14,75%.

Agora, os investidores aguardam atentamente pela Superquarta, quando Estados Unidos e o Brasil anunciam novas decisões sobre suas políticas monetárias. No Brasil, além disso, o mercado espera a decisão da Câmara sobre a urgência para decreto que derruba o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

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