ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Dólar fecha a R$ 5,77; Ibovespa recua de olho em Trump e Copom

Moeda americana registra queda de 0,76% após adiamento de um mês do aumento de tarifas pelos EUA ao Canadá

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 fev 2025, 19h09 - Publicado em 4 fev 2025, 17h29

Após operar perto da estabilidade durante a tarde, o dólar fechou em queda de 0,76% nesta terça-feira, 4, cotado a R$ 5,77. Com o desempenho de hoje, a moeda americana completa 12 pregões seguidos de baixa. Já o Ibovespa, principal índice da B3, recuou 0,65% no seu fechamento, em 125.147 pontos.

No mercado internacional, a suspensão pelos Estados Unidos das tarifas de importação de 25% para o Canadá por um mês trouxe alívio para os ativos de maior risco no mundo. Na segunda-feira 3, o presidente americano, Donald Trump, já havia seguido o mesmo caminho com o México, após “uma boa conversa” com a presidente do país vizinho, Claudia Sheinbaum. Na noite do mesmo dia, o presidente republicano concordou com uma pausa de 30 dias também para o país comandado por Justin Trudeau.

O acordo firmado entre os líderes requer, em troca do adiamento, concessões de fiscalização nas fronteiras com os Estados Unidos e combate ao crime, sobretudo ao tráfico de drogas, por parte dos dois vizinhos. Por outro lado, Trump não cedeu em relação às promessas de aplicação de tarifas à China, cujos produtos importados sofrerão um aumento de 10% a partir de hoje.

Em retaliação, o governo chinês aplicou tarifas de até 15% sobre as importações de carvão e gás natural liquefeito dos Estados Unidos, além de um aumento de 10% nos impostos sobre petróleo bruto, equipamentos agrícolas e carros selecionados, a partir de 10 de fevereiro.

Equilibrando-se entre notícias positivas e negativas, perto das 17h, as bolsas americanas caminham para um fechamento em alta: o S&P 500 subia 0,65%, enquanto o Nasdaq registrava avanço de 1,18%; o Dow Jones opera em alta de 0,33%. 

Continua após a publicidade

No cenário doméstico, o mercado reage à divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que descreve as razões para a segunda elevação consecutiva de 1 ponto percentual da taxa Selic, de 12,25% ao ano para 13,25% ao ano na reunião da semana passada. O documento confirma a previsão de aumento da taxa básica de juros para 14,25% em março e destaca a “continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação”, fixada em 3% para 2025, com margens de tolerância de 1,5 ponto percentual. 

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a desvalorização do dólar nos últimos dias e uma safra recorde são os principais gatilhos para segurar os preços dos alimentos, setor propulsor do aumento da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado como “prévia” do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.