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Dólar fecha a 1,91 real, maior valor desde junho de 2009

Moeda americana atingiu a máxima de 1,95 real na manhã desta quinta-feira, mas arrefeceu após intervenção realizada pelo Banco Central

Por Da Redação
22 set 2011, 17h19

O dólar comercial fechou em alta de 3,52% nesta quinta-feira, a 1,91 real, a maior cotação desde 17 de julho de 2009. A moeda americana chegou a atingir a máxima de 1,95 real no começo do dia, mas desacelerou após uma intervenção realizada pelo Banco Central no mercado de câmbio. A autoridade monetária anunciou a retomada da oferta de contratos de swap cambial tradicional (venda de dólar no mercado futuro), o que não era realizado desde 26 de junho de 2009. Foram colocados no mercado 112.290 contratos (cerca de 5,5 bilhões de dólares).

Repercussão – A notícia da intervenção foi bem recebida pelo mercado, que vinha há dias forçando a cotação da moeda para cima na tentativa de trazer o BC de volta à arena. Mas a atuação do órgão não foi suficiente para conter a escalada do dólar. Segundo operadores, a tendência da moeda norte-americana continua sendo de valorização devido à onda de aversão ao risco que está varrendo o mundo. Apenas nesta semana, o dólar balcão acumulou ganho de 10,40%. No mês, a valorização chega a 19,82%, e no ano, a 14,78%.

Na BM&F, o dólar pronto fechou a 1,8940 real, com alta de 2,35%. Na mínima, atingiu 1,8440 real e, na máxima, subiu para 1,9030 real. Na semana, a divisa americana apreciou-se 9,76%, ao passo que, no mês, 19,04%, A valorização no perfaz 13,89%.

No mercado internacional, o euro reduziu bastante as perdas ante o dólar após o Financial Times informar que a União Europeia tentará recapitalizar mais rapidamente 16 bancos do bloco. As instituições listadas na reportagem ficaram perto de falhar nos testes de estresse realizados em julho e são de médio porte.

Ações – Também foram bastante afetadas nesta quarta-feira as ações de empresas brasileiras. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo fechou em queda acentuada, acompanhando a volatilidade externa. Diante das incertezas com a crise da dívida soberana na Europa e dos reflexos da medida anunciada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para tentar salvar a economia americana, o Ibovespa fechou em baixa de 4,83%, aos 53.280 pontos.

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As bolsas americanas também encerraram o pregão com fortes perdas. Influenciadas pela incerteza sobre os rumos da economia global, o Dow Jones cedeu 3,52%, enquanto o Nasdaq caiu 3,29% e o S&P, 3,19%.

Mais cedo, as bolsas europeias adiantavam o cenário de volatilidade, fechando com quedas próximas a 5%. Em Londres, o índice Footsie-100 perdeu 4,67%, a 5.041,61, em uma sessão marcada pela forte desvalorização dos papeis das mineradoras. Em Frankfurt, o índice Dax retrocedeu 4,96%, a 5.164,21. O CAC-40 da Bolsa de Paris baixou 5,25%, a 2.781,68 pontos. A bolsa de Madri perdeu 4,62% colocando o índice IBEX a 7.830,8. Por fim, a bolsa de Milão caiu 4,52%, com seu índice FTSE Mib fechando o dia aos 13.481 pontos.

Na Ásia, os fatores externos, aliados a indicadores preliminares da atividade manufatureira na China que mostram declínio em setembro, derrubaram a Bolsa de Hong Kong para o menor patamar em 26 meses. O índice Hang Seng caiu 912,22 pontos, ou 4,85%, e encerrou aos 17.911,95 pontos, o pior fechamento desde 14 de julho de 2009.

(com Agência Estado)

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