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Dólar dispara 2,78%, a R$ 6,26, e atinge novo recorde após decisão de juros nos EUA; Ibovespa cai 3,15%

O Fed, banco central americano, projetou dois cortes de 0,25 ponto percentual nos juros para 2025, sinalizando uma redução no ritmo de flexibilização monetária

Por Redação Atualizado em 19 dez 2024, 07h22 - Publicado em 18 dez 2024, 17h15

O Ibovespa fechou em forte queda de 3,15%, aos 120.771 pontos, no pregão desta quarta-feira, 18. Já o dólar fechou em alta de 2,78%, cotado a 6,26 reais, após o comunicado do Fed, o banco central americano, indicar que deve frear o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos em 2025.

Nesta tarde, o Comitê de Política Monetária do Fed anunciou a redução de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, que passa para o intervalo de 4,25% a 4,50%. A decisão já era amplamente esperada pelo mercado.

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No entanto, o gráfico de pontos do Fed, que reúne as previsões do colegiado sobre os principais indicadores econômicos, revelou que a maioria dos membros (10) planeja realizar apenas dois cortes de 0,25 ponto percentual nos juros em 2025, o que levaria a taxa básica para o intervalo de 3,75% a 4% no final do ano que vem. Trata-se de uma desaceleração no ritmo de redução dos juros, diante das incertezas sobre as novas propostas tarifárias da gestão Donald Trump e seus possíveis impactos na inflação.

Em discurso após a reunião, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que “a decisão de hoje foi acertada, mas ritmo de corte de juros será mais lento adiante”, destacando que se trata de um período de “incertezas elevadas”.

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O anúncio fez com que o dólar também ganhasse força no exterior. O DXY, índice que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas estrangeiras, subia 1,12% no fim da tarde.

As bolsas americanas também viveram um dia difícil, com o índice S&P 500 recuando 2,95% e o Nasdaq, -3,56%.

Pacote fiscal

No cenário doméstico, os investidores continuam acompanhando o desenrolar do cenário fiscal, à medida que o Congresso vota os textos que compõe o pacote de corte de gastos do governo.

Após reunião com líderes do Senado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse acreditar que os três principais textos do pacote devem seguir para sanção presidencial ainda nesta semana – a última antes do recesso parlamentar, que começa oficialmente no dia 23 de dezembro. O ministro ainda avaliou que, mesmo com as alterações feitas na Câmara e no Senado, o impacto fiscal do projeto deve se manter dentro do esperado. 

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