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Diretor do FMI para a América Latina: caso YPF-Repsol é um problema bilateral

A expropriação parcial da YPF-Repsol é um problema bilateral a ser resolvido entre Argentina e a Espanha, declarou esta sexta-feira o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a América Latina, Nicolás Eyzaguirre, depois de críticas de um economista da entidade. “É preciso dizer que este é essencialmente um problema bilateral entre a Argentina e […]

Por Orlando Sierra
20 abr 2012, 14h40
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  • A expropriação parcial da YPF-Repsol é um problema bilateral a ser resolvido entre Argentina e a Espanha, declarou esta sexta-feira o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a América Latina, Nicolás Eyzaguirre, depois de críticas de um economista da entidade.

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    “É preciso dizer que este é essencialmente um problema bilateral entre a Argentina e a Espanha. Como organização multilateral não temos comentários particulares a respeito”, disse Eyzaguirre em coletiva de imprensa, durante a assembleia semestral do Fundo.

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    “Os interesses dos investidores vão ser defendidos pelos próprios investidores e seus países”, explicou Eyzaguirre.

    “O que esperamos, em benefício da estabilidade do investimento estrangeiro na Argentina e no restante da região, é que esta nacionalização acontecerá, com sorte, em um ambiente de acordo entre as duas partes”, concluiu.

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    Um economista do Fundo, Thomas Helbling, autor, entre outros, do relatório semestral de previsões econômicas mundiais da entidade, lamentou, na terça-feira, que a Argentina seja “imprevisível”.

    “Acredito que houve uma certa deterioração do clima para os investidores na Argentina nos últimos anos”, afirmou em coletiva de imprensa esse economista.

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    O presidente do Banco Mundial (BM), Robert Zoellick, também considerou a expropriação como um “erro”, com numerosas reações internacionais.

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    A presidenta Cristina Kirchner anunciou na segunda-feira a expropriação de 51% das ações da YPF em mãos da empresa espanhola Repsol e a petroleira reagiu afirmando que ia pedir 10 bilhões de dólares de indenização.

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    O FMI e Argentina mantêm uma difícil relação desde que o país sul-americano pagou sua dívida com a entidade e a acusou de ter contribuído para sua grande crise financeira em 2000-2001.

    A Argentina se nega a ser avaliada economicamente pelo Fundo.

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