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Depois de paralisação na Volks, GM reduz produção e faz layoff

Fábrica de São José dos Campos (SP) terá diminuição de um turno por até dez meses. Volkswagen suspendeu produção em três fábricas por 'estagnação'

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jun 2023, 17h49 - Publicado em 28 jun 2023, 14h54

Depois de a Volkswagen paralisar a produção em três fábricas, agora é a Chevrolet que anuncia um layoff. A montadora vai diminuir a produção na fábrica de São José dos Campos, interior de São Paulo, onde são produzidos Trailblazer e S10. Para isso, a empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos aprovaram um layoff de dez meses.

Segundo o sindicato, o layoff pode atingir 1.200 trabalhadores da planta, com duração de até dez meses, a partir de 3 de julho. A empresa suspenderá o segundo turno da produção, ou seja, a fábrica irá operar em turno único. Assim como as paralisações na Volkswagen, a redução de turno na Chevrolet tem uma crise do mercado automotivo como plano de fundo.

As paralisações nas montadoras ocorrem mesmo com o programa do governo federal para baratear o preço dos automóveis, mas que ainda não refletiu no número de veículos licenciados. Dos 500 milhões de reais em créditos tributários oferecidos para as montadoras — para descontos de 2 mil reais a 8 mil reais no valor dos carros de até 120 mil reais — 84% foram tomados, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. No entanto, segundo dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), a média até segunda-feira (19) é de 6.285 unidades vendidas por dia. Segundo levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo, o dado indica uma diminuição de 20,4% na comparação com o mesmo período de maio.

Na terça-feira, a Volkswagen anunciou uma suspensão temporária em três plantas do país para ajustes na produção devido à “estagnação do mercado”. Segundo a empresa, a fábrica de São José dos Pinhais (PR), onde é produzido o T-Cross, está com um turno em layoff desde o dia 5 de junho, com duração prevista entre dois e cinco meses. O outro turno estará parado nesta semana, entre os dias 26 e 30, com regime de banco de horas. A fábrica de Taubaté (SP), onde são produzidos o Polo Track e o Novo Polo, teve os dois turnos interrompidos até segunda-feira 3, também em banco de horas. Na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), a empresa protocolou férias coletivas de dez dias para os dois turnos a partir de 10 de julho. Na unidade, são fabricados Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro.

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