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De olho na Grécia, bolsas na Europa fecham no vermelho

Por Gustavo Nicoletta Londres – Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em baixa, em meio a rumores de que a Grécia não conseguirá reunir até credores suficientes para prosseguir com seu programa de troca de títulos sem acionar mecanismos que podem colocar o país em situação de default. O rumor posteriormente […]

Por Da Redação
6 mar 2012, 15h50
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  • Por Gustavo Nicoletta

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    Londres – Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em baixa, em meio a rumores de que a Grécia não conseguirá reunir até credores suficientes para prosseguir com seu programa de troca de títulos sem acionar mecanismos que podem colocar o país em situação de default. O rumor posteriormente foi negado pelas autoridades gregas, mas o efeito negativo sobre as bolsas continuou.

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    “Eles tiveram que negar, mas isso mostra que o acordo pode não ir tão bem quanto se esperava”, disse Christoph Dolleschal, estrategista de mercado de ações do Commerzbank. “Há uma barreira psicológica nos mercados conforme nos aproximamos do prazo final”, acrescentou, referindo-se à quinta-feira, último dia em que os credores da Grécia poderão informar se pretendem participar da troca de dívida.

    Se o governo grego não conseguir completar a operação, talvez não receba empréstimos que têm como objetivo evitar que o país dê o calote numa dívida de 14,5 bilhões de euros que deve ser paga no dia 20. Um documento do Instituto de Finanças Internacionais (IIF) mostrou que um default desordenado da Grécia poderia causar um prejuízo superior a 1 trilhão de euros à zona do euro e forçar a Itália e a Espanha a procurar ajuda financeira externa.

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    Entre os indicadores importantes divulgados hoje, a agência de estatísticas europeia (Eurostat) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro encolheu 0,3% no quarto trimestre do ano passado na comparação com o terceiro trimestre de 2011 e cresceu 0,7% em relação ao quarto trimestre de 2010. As leituras coincidiram com as previsões de analistas e com a projeção preliminar feita pela Eurostat.

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    O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 7,10 pontos, ou 2,67%, para 258,46 pontos, registrando sua queda porcentual mais acentuada desde novembro. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 109,02 pontos, ou 1,86%, para 5.765,80 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 124,98 pontos, ou 3,58%, para 3.362,56 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 233,35 pontos, ou 3,40%, a 6.633,11 pontos.

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    Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 569,09 pontos, ou 3,39%, para 16.218,06 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 286,90 pontos, ou 3,39%, para 8.166,60 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve queda de 149,79 pontos, ou 2,66%, para 5.490,71 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, fechou em alta de 20,36 pontos, ou 2,77%, para 755,06 pontos.

    Entre os destaques da sessão, a Peugeot caiu 3,5% depois de divulgar que pretende levantar 1 bilhão de euros (US$ 1,32 bilhão) para financiar uma aliança com a General Motors.

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    O setor financeiro também estava entre os papéis que encerraram o dia em território negativo. Em Paris, caíram Crédit Agricole (-7,2%), Société Générale (-7,8%) e BNP Paribas (-6,4%). Em Milão, fecharam em baixa o UniCredit (-5,2%), o Unione di Banche Italiane (-5,5%) e o Banco Popolare (-4,8%). Na Bolsa de Madri, recuaram BBVA (-5,4%), CaixaBank (-6,1%) e Banco Santander (-4,5%). Em Londres, tiveram declínio HSBC Holdings (-1,8%), Barclays (-5,5%) e Lloyds Banking Group (-3,9%). Na Bolsa de Frankfurt, o Commerzbank caiu 6,7%. As informações são da Dow Jones.

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