ASSINE VEJA NEGÓCIOS

CSN e Vale disparam: o que está por trás da alta das commodities na B3

Estudo mostra que preço do minério de ferro vai crescer em 2021 e, pela primeira vez, representará, junto com soja e petróleo, 40,5% das exportações do país

Por Luisa Purchio Atualizado em 20 dez 2020, 11h18 - Publicado em 18 dez 2020, 18h12

No mercado de renda variável, o valor da ação de uma empresa vendida hoje depende principalmente da expectativa sobre seu crescimento no futuro. Não à toa, as empresas de commodities brasileiras dispararam na bolsa de valores neste final de ano. Desde o início de dezembro, o preço das ações da Companhia Siderúrgica Nacional e da Vale cresceram mais de 25%.

Se o ano de 2020 foi promissor para as produtoras de commodities, o de 2021 promete ser ainda mais. Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Exportações (AEB) mostrou que, no ano que vem, as exportações de soja, petróleo e minério de ferro corresponderão a 40,5% das exportações brasileiras pela primeira vez na história. “A demanda da China está muito forte e os preços estão subindo muito. Enquanto isso, os manufaturados caem”, diz José Augusto de Castro, presidente da AEB.

As projeções são surpreendentes. Em 2021, o preço do minério de ferro subirá 42%, para um preço médio de 105 dólares por tonelada. Apesar da queda na produção industrial gerada pela pandemia, a China, principal parceiro comercial do país, se recuperou rapidamente e está comprando a commodities em grande quantidade tanto para fabricar produtos quanto para estocar.

Já o preço da soja em grão crescerá 25%, para 430 dólares. O ano de 2020 foi extremamente promissor para o agronegócio brasileiro com o aumento da demanda da China. Para se ter ideia, toda a safra que será colhida no ano que vem e 20% da safra de 2022 já foi vendida. O preço do petróleo, por sua vez, está projetado para subir 12%, para 310 dólares. A celulose crescerá 20%, para 450 dólares por tonelada.

Nesse contexto, 2021 será, assim como foi 2020, o ano das commodities. Se, por um lado, a indústria manufatureira lamenta a falta de avanço nas reformas administrativas e tributárias que beneficiariam o setor, pelo menos a turma da indústria extrativa tem muito a comemorar.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.