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Crise no mercado editorial leva Saraiva a fechar 20 lojas

Empresa afirma que lojas fechadas representam 38% dos negócios da companhia, que vai focar em vendas pela internet

Por Redação
Atualizado em 30 out 2018, 12h41 - Publicado em 29 out 2018, 17h51

Depois de a Livraria Cultura entrar com pedido de recuperação judicial, agora foi a vez de a rede Saraiva tomar uma medida drástica. Nesta segunda-feira (29), ela anunciou o fechamento de 20 lojas espalhadas pelo Brasil. A empresa não confirma a relação das livrarias fechadas, mas segundo fontes do mercado, estão entre elas os pontos de Londrina, Santos (Avenida Ana Costa), Campinas (Galeria Shopping), Alphaville, Tamboré, Granja Viana, Mogi das Cruzes e dos shoppings Anália Franco e West Plaza.

Em comunicado, a Saraiva disse que vem tomado “medidas voltadas à evolução da operação e perenidade do negócio”. Isso inclui, além do fechamento das lojas, o fortalecimento do seu e-commerce, que hoje representa, segundo a empresa, 38,4% do negócio. A rede tem, no momento, 84 livrarias.

“Em linha com sua estratégia, as iniciativas refletem um esforço da companhia em obter rentabilidade e ganho de eficiência operacional, dentro de uma estrutura mais enxuta e dinâmica. Nesse sentido, as medidas adotadas pela companhia incluem o fechamento de algumas lojas. Com este movimento, a empresa dá continuidade ao seu plano de transformação, que inclui aberturas, reformas e fechamentos de unidades, a fim de manter sua operação saudável e cada vez mais multicanal”, informa a Saraiva em nota.

A Saraiva diz que focará sua atuação no segmento de livros — outras categorias de produtos devem ser vendidos por lojistas do marketplace.  “A empresa focará seu negócio no mercado de livros, que representa a essência da companhia e é hoje a categoria mais vendida pela rede. Complementar ao universo de leitura continua a ofertar produtos de papelaria, games, filmes e música. Com isso, os itens de tecnologia, que incluem telefonia e informática, passarão a ser vendidos no modelo de negócio de marketplace próprio, que atualmente já opera integrado ao nosso e-commerce.”

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A empresa diz que o marketplace faz “parte da transformação digital da companhia”. “Que vem agregar uma experiência ainda mais qualificada e inclui categorias de produtos complementares e em sinergia ao negócio, como smartphones, computadores, brinquedos, artigos de decoração, entre outros.”

A Saraiva e a Cultura são protagonistas (e também responsáveis) por uma das piores crises do mercado editorial brasileiro. Nos últimos meses, não estão conseguindo liquidar o pagamento para seus fornecedores — agravando ainda mais a situação das editoras.

Ao mesmo tempo, livrarias como a Martins Fontes e as redes Leitura, Livrarias Curitiba, Travessa e Vila, mais conservadoras em sua gestão, estão conseguindo passar um pouco mais tranquilamente pela atual crise.

(Com Estadão Conteúdo)

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