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Crise grega deve pressionar bolsas de NY na abertura

Por Da Redação
6 fev 2012, 11h26

Por Luciana Antonello Xavier, correspondente

Nova York – Passada a euforia de sexta-feira com os dados de criação de emprego e taxa de desemprego nos Estados Unidos, os futuros das bolsas novaiorquinas operam em queda antes do início do pregão desta segunda-feira, diante da falta de um desfecho para a crise grega. Às 12h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones cedia 0,40%; o S&P 500 tinha queda de 0,47% e o Nasdaq perdia 0,43%.

Por causa dos dados do mercado de trabalho melhores do que o esperado, as bolsas fecharam em alta na sexta-feira. Os dados são mais um ponto a favor para do presidente Barack Obama, que já pavimenta sua estrada para a corrida presidencial. Obama disse hoje, em entrevista à NBC News, que seu governo conseguiu estabilizar a economia e que o desafio agora é levá-la para o nível seguinte.

Resta ver se essa melhora também será observada no tom do discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que falará amanhã no Comitê de Orçamento do Senado sobre a perspectiva econômica e as contas dos EUA. Na semana passada, Bernanke disse que o país precisa entrar num ritmo fiscal sustentável e cobrou ações do engessado Congresso americano.

A agenda de indicadores dos EUA está vazia hoje, mas esta semana traz entre os destaques dados de crédito ao consumidor em dezembro, que saem amanhã, e dado preliminar do índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan e também gastos do governo em janeiro, ambos na sexta-feira.

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Na Grécia, não saiu nenhum dos acordos esperados, nem para liberação do pacote de 130 bilhões de euros, a ser concedido pela União Europeia e Fundo Monetário Internacional, nem com os credores privados, para que a Grécia consiga reduzir sua dívida com eles em 100 bilhões de euros.

Enquanto isso, a paciência da União Europeia parece estar se esgotando. O porta-voz do comissário de Assuntos Econômicos e Monetários da União Europeia, Olli Rehn, afirmou que as negociações da Grécia com credores privados para reestruturação da dívida precisam ser concluídas com urgência. “Nós acreditamos que precisamos chegar a uma conclusão agora. A bola está nas mãos das autoridades gregas”, disse.

Tanta indefinição fez subir de novo os yields (taxa de retorno ao investidor) dos bônus da Itália e da Espanha nesta segunda-feira e pressiona o euro. No horário mencionado acima, o euro caía a US$ 1,3050, de US$ 1,3163 no fim da tarde de sexta-feira. O Dollar Index, que pesa a moeda americana ante seis principais rivais, subia 0,62%, a 79,407.

No pré-mercado, as ações de grandes bancos dos EUA operavam em leve queda: Citigroup -0,95%; BAC -1,15%; JP Morgan -0,89%; Goldman Sachs -0,71%; Wells Fargo -0,65%.

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As ações da Threshold Pharmaceuticals disparavam 14,38%, diante da notícia de que a farmacêutica alemã Merck irá pagar à companhia cerca de US$ 525 milhões pelo direito de desenvolver em conjunto um medicamento contra câncer. Os papéis da Merck caíam 0,31%.

As ações da TiVo subiam 4,63%, com notícias de que poderá ser comprada pela Microsoft ou Google. Os papéis dessas duas empresas caíam 0,63% e 0,34%, respectivamente, no pré-mercado em NY.

Em tempo: Mitt Romney venceu mais uma primária, desta vez em Nevada, e é apontado como o possível candidato republicano a concorrer contra Obama nas eleições deste ano.

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