Criação de vagas CLT cai 38% em agosto e é a menor para o mês desde 2020

Brasil gerou 147 mil novo postos de trabalho formal no mês, ante 239 mil um ano antes, de acordo com dados do Caged

Por Juliana Elias SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 29 set 2025, 15h50 - Publicado em 29 set 2025, 15h48

Reforma Trabalhista - CLT - Emprego — Abertura de vagas com carteira assinada segue crescendo, mas a um ritmo menor (Reinaldo Canato/VEJA.com)

O mercado de trabalho brasileiro continua contratando mais do que demitindo e registrou a criação líquida de 147,4 mil vagas com carteira assinada em agosto, de acordo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira, 29, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo é resultado de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos no mês.

O número total de novas vagas criadas em agosto é 10% maior do que em julho (134,3 mil), mas 38% menor do que em agosto do ano passado, quando a diferença entre contratados e demitidos ficou positiva em 239,1 mil postos. Trata-se também do menor saldo registrado para um mês de agosto desde pelo menos 2020, ano em que começa a série do Caged, que, desde então, aplica uma nova metodologia para o acompanhamento do mercado.

Considerado o acumulado do ano, os números do mercado de trabalho ainda seguem em crescimento. Entre janeiro e agosto, foram gerados 1,5 milhão de empregos formais, um crescimento de 3,2% na comparação com os mesmos meses em 2024. Nos 12 meses até agosto, o saldo positivo é de 1.438.243 novas vagas formais. O resultado é menor do que o registrado no período de junho de 2024 a julho de 2025, quando a geração de empregos fechou com 1.804.122 postos de trabalho.

Com Agência Brasil