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Como contratar o Crédito Consignado do Trabalhador direto nos apps dos bancos

Com 32 instituições financeiras integradas ao sistema, o governo aposta que a nova fase deve atrair ainda mais bancos

Por Camila Pati 25 abr 2025, 10h37

A partir desta sexta-feira, 25,  profissionais com carteira assinada podem solicitar o crédito consignado diretamente pelos aplicativos dos bancos. Até então, a linha “Crédito do Trabalhador” só estava disponível via Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital).

Com 32 instituições financeiras integradas ao sistema, o governo aposta que a nova fase deve atrair ainda mais bancos, ampliando a concorrência e facilitando o acesso ao crédito.

Além de novas contratações, os trabalhadores também poderão transferir dívidas anteriores — como CDCs ou outros consignados — para a nova linha, que oferece juros mais baixos e parcelas descontadas diretamente da folha de pagamento.

O lançamento desta etapa ocorre cerca de um mês após o início do programa, que já movimentou 8 bilhões de reais em empréstimos, segundo dados do governo federal. A expectativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é que, com a adesão do setor privado, o volume de crédito consignado supere 120 bilhões de reais em 2025.

Destinado a empregados da iniciativa privada, o modelo é para trabalhadores com carteira assinada, incluindo domésticos, rurais e contratados por microempreendedores individuais (MEIs). A contratação pode ser feita por apps, terminais de autoatendimento, canais digitais ou diretamente nas agências — o processo pode variar conforme o banco.

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Como contratar o Crédito do Trabalhador pelo aplicativo do banco:

  1. Acesse o aplicativo da instituição financeira de sua preferência;

  2. Procure pela opção “Consignado do Trabalhador”;

  3. Autorize o acesso aos seus dados pessoais;

  4. Preencha as informações solicitadas;

  5. Confira as ofertas disponíveis. Se concordar com os termos, clique em “Contratar”;

  6. Aguarde a confirmação do banco.

Com o novo modelo, bancos e financeiras passaram a ter acesso, via eSocial, ao perfil dos trabalhadores formais, o que permite que as instituições façam ofertas  mais personalizadas.

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