Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Commodities em alta: Ibovespa abre nos 145 mil pontos com Petrobras no radar

Alta do petróleo impulsiona estatais e reforça movimento técnico do índice em meio à cautela fiscal

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 out 2025, 11h21 - Publicado em 23 out 2025, 11h19

O Ibovespa iniciou o pregão desta quinta-feira (23) em queda, oscilando próximo dos 145 000 pontos às 11h, em meio ao avanço das commodities e à repercussão de resultados corporativos no Brasil e no exterior. O dia também é marcado pela atenção dos investidores à viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Indonésia.

As ações da Petrobras (PETR4) se destacam com alta de 2%, acompanhando a valorização de cerca de 5% do petróleo no mercado internacional após novas sanções de Donald Trump à Rússia. O sentimento no exterior é levemente positivo, impulsionado por balanços corporativos, apesar de algumas frustrações envolvendo gigantes do setor de tecnologia, a maioria das empresas vem superando as projeções de analistas.

Para Richard Ionescu, CEO do Grupo IOX, o ambiente segue frágil. A incerteza sobre o Orçamento de 2026 e a perda da MP do IOF, que reduzirá a arrecadação, ainda pesam sobre a confiança fiscal. “Para as empresas, isso significa crédito mais caro e seletivo, exigindo operações estruturadas com garantias e prazos personalizados. O investidor deve enxergar esse alívio cambial como pontual e manter postura defensiva, priorizando crédito com lastro real e estratégias que preservem liquidez diante da instabilidade fiscal e geopolítica”, explica Richard.

A Azevedo & Travassos informou que a B3 aprovou seu pedido para estender o prazo de enquadramento da cotação das ações acima de um real até 30 de abril de 2026. Segundo a companhia, está em curso um conjunto de medidas estruturais, operacionais e financeiras para reforçar governança, caixa e valorização de ativos.

No setor financeiro, os grandes bancos abriram em território positivo: Santander (SANB11) lidera os ganhos com alta de 0,53%, seguido por Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4), ambos com 0,29%, enquanto Bradesco (BBDC4) avança 0,28%. No varejo, Arezzo (AZZA3) sobe 2,68%, à frente de Petz (PETZ3), com 2,19%, e Vivara (VIVA3), que registra 1,57%.

Continua após a publicidade

Entre os destaques corporativos, a WEG (WEGE3) realiza teleconferência às 11h, após divulgar lucro líquido no terceiro trimestre acima das expectativas do mercado, reforçando perspectivas positivas de demanda em seus negócios principais.

Às 14h30, o CEO da Axia Energia concede coletiva de imprensa após o anúncio da mudança de nome da Eletrobras, que simboliza uma nova fase da empresa com foco em inovação, agilidade e crescimento via leilões. Já Lula segue em agenda oficial em Jacarta, onde afirmou que pretende concorrer à reeleição no ano que vem, buscando um quarto mandato à frente do governo.

Cenário internacional

Continua após a publicidade

Nos Estados Unidos, o humor é mais cauteloso em Wall Street, após a digestão dos balanços do 3º trimestre de IBM e Tesla. A pressão aumentou com a confirmação do secretário do Tesouro, Scott Bessent, de que a Casa Branca avalia restringir ainda mais as exportações de softwares norte-americanos para a China, tema mencionado por Trump nos últimos dias. Ainda assim, o presidente afirmou que segue previsto um encontro com Xi Jinping.

No câmbio, o dólar à vista caía 0,33%, negociado a 5,37 reais, às 10h36. Na B3, o contrato para novembro recuava 0,34%, a 5,39 reais.

Além disso, o governo americano anunciou a ampliação da cota tarifária de importação de carne bovina da Argentina para 80 mil toneladas métricas, com o objetivo de controlar preços e preservar a competitividade dos produtores dos Estados Unidos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

O mercado não espera — e você também não pode!
Com a Veja Negócios Digital , você tem acesso imediato às tendências, análises, estratégias e bastidores que movem a economia e os grandes negócios.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.