Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Coca-Cola renova estratégias de olho no consumidor do futuro

Marcos de Quinto, líder global de marketing da marca, esteve no Brasil e abordou os novos modelos de consumo no fórum A Revolução do Novo

Por Abril Branded Content
Atualizado em 4 jun 2024, 20h36 - Publicado em 19 jan 2017, 12h09
  • Seguir materia Seguindo materia
  • “Há uma verdade contundente em Os Jetsons”, sentenciou um dos principais executivos do mundo. Foi citando o famoso desenho animado futurista, produzido pela Hanna-Barbera, que Marcos de Quinto, vice-presidente executivo e líder global de marketing da Coca-Cola Company, comandou a palestra sobre o novo modelo de consumo e as liberdades de escolha no fórum A Revolução do Novo, em São Paulo. O evento contou com palestrantes como o historiador Leandro Karnal e o presidente do Instituto Akatu (ONG que trabalha pelo consumo consciente), Helio Mattar, além de uma plateia de importantes convidados, como Alexandre Costa, fundador da Cacau Show, e Luiza Helena Trajano, dona do Magazine Luiza, debatendo o futuro dos consumidores e das empresas.

    “Queremos que as coisas mudem, menos nós. Nos anos 1960, achávamos que tudo ia mudar, que até os carros voariam, mas que seríamos iguais, que o nosso papel seguiria sendo o mesmo”, explicou. “Sempre se erra ao tentar prever o futuro.” Para ele, as mudanças das últimas décadas foram muito mais profundas do que cabia à humanidade imaginar. “Ninguém poderia prever que haveria a internet e a comunicação que existe hoje, por exemplo.”

    É natural que essa imprevisibilidade gere inseguranças. As pessoas estão hiperconectadas e mergulhadas no mundo virtual, cada vez mais cheio de possibilidades. Como fazer marketing e comunicação dentro de um contexto mais difícil? “As pessoas não estão mais próximas ou mais distantes, o mundo não está melhor ou pior. As pessoas só estão diferentes”, disse Leandro Karnal em sua palestra. “Pela primeira vez na história, a aceleração é tanta que as transformações acontecem não de uma geração para outra, mas dentro da mesma geração.”

    Segundo o historiador, é impossível prever o futuro, mas reformular os nossos questionamentos e não alimentar nostalgias são passos importantes na hora de acompanhar as mudanças do mundo. “Para pensar o novo, a primeira coisa é repensar as perguntas que fazemos. É preciso fazer as perguntas corretas para que as respostas sejam melhores. A segunda é lembrar que a mudança constante é a regra de tudo”, disse.

    Marcos de Quinto ressaltou que, dentro desse movimento de mudança, os modelos de marketing deixaram de ser universais e as pesquisas de mercado precisam ser revistas. “Um paradigma que precisamos quebrar é que sempre temos que escutar o consumidor. Eu acho que isso não está certo. Nas pesquisas, as pessoas respondem o que consideram politicamente correto e não o que realmente querem ou esperam. O importante não é ouvir o consumidor, mas enxergá-lo. Seus atos dizem muito mais que suas palavras”, explicou.

    Continua após a publicidade

    Marketing de relevância

    Para fazer parte desses novos modelos de consumo que despontam, a empresa precisa ser relevante no contexto social, não só para participar como coadjuvante de discussões, mas também para alimentar e propor debates, aproveitando o seu alcance para disseminar novas ideias e quebrar paradigmas. Como ressaltou Marcos de Quinto, as empresas têm responsabilidade de fazer uma comunicação simples, abrangente, que toque as pessoas e traga novos pontos de vista. O líder de marketing da Coca-Cola ainda relembrou a Hey Kid, Catch!, propaganda icônica da Coca-Cola que foi ao ar nos Estados Unidos em 1979. Nela, o jogador de futebol americano “Mean” Joe Greene, que é negro, conversa com uma criança branca que lhe oferece a bebida para se refrescar após o jogo. “A ideia era introduzir um novo ponto de vista em um país onde havia uma imensa segregação racial”, explicou o executivo.

    É com a ajuda dessas mudanças na abordagem da comunicação e na velocidade da informação que paradigmas antigos vão sendo desmontados constantemente. Ninguém mais acredita que os recursos naturais são infinitos, por exemplo. “Isso muda a expectativa dos consumidores em relação às empresas. Sente-se que elas devem proteger o meio ambiente e a sociedade”, constatou Helio Mattar em sua explanação.

    Continua após a publicidade

    Percebe-se que, neste momento (que Mattar conceituou como a era da “saturação do consumo”), o consumidor fiscaliza, cobra e se importa com o que é produzido e como é produzido. “As empresas estão tentando cumprir da melhor forma possível seu papel no que tange à responsabilidade social e ambiental, mas as mudanças realmente necessárias precisariam de uma virada radical na produção”, disse. “A Coca-Cola, por exemplo, tem estado atenta a esses aspectos, principalmente no que se relaciona aos desafios da indústria alimentícia.”

    Além da série de palestras e debates que aconteceu nesta semana, o fórum A Revolução do Novo, que uniu pela primeira vez as marcas VEJA e EXAME em parceria com a Coca-Cola, segue promovendo outros encontros nos próximos meses para continuar a discussão sobre o consumo, as pessoas e as empresas da sociedade contemporânea.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.