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Câmbio e safra recorde vão conter alta dos alimentos, reafirma Haddad

'A política que nós estamos adotando para trazer esse dólar para um patamar mais adequado vai ter reflexos nos preços nas próximas semanas', disse o ministro

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 fev 2025, 09h42 - Publicado em 7 fev 2025, 09h22

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a afirmar nesta sexta-feira, 7, que a recente redução do dólar e a colheita de uma safra recorde no Brasil vão conter a alta dos alimentos no país.  

O ministro atribuiu a valorização do dólar apenas a fatores fatores externos, como a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, e afirmou que a moeda americana já começou a perder força. “O dólar chegou a R$ 6,30 no ano passado e hoje está na casa dos 5,70 e poucos reais”, disse em entrevista à rádio Cidade de Pernambuco. O real foi a moeda com a maior desvalorização frente ao dólar em 2024, segundo levantamento da Elos Ayta.

Haddad afirmou que a desvalorização do real impactou os preços internos, especialmente dos alimentos, uma vez que o agronegócio brasileiro exporta seus produtos em dólar. “Se o produtor aqui está recebendo mais em reais, em virtude do dólar ter se apreciado, isso acaba tendo impacto nos preços internos”, explicou.

O ministro afirmou ainda que o governo tem adotado políticas para conter a valorização do dólar e que isso pode ajudar a reduzir os preços no médio prazo. “A política que nós estamos adotando para trazer esse dólar para um patamar mais adequado também vai ter reflexos nos preços nas próximas semanas”, disse.

A valorização do real, segundo Haddad, deve contribuir para segurar  também o preço dos combustíveis. “A gente importa a gasolina e diesel, então isso tem reflexo no preço. Agora, compara com o preço de dois anos atrás. O preço hoje da gasolina e do diesel no posto está mais baixo do que de dois anos atrás”, disse Haddad.

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Durante a entrevista, ele comparou a todo momento o governo Lula ao antecessor à gestão Bolsonaro e disse que “não é possível corrigir sete anos de má administração em dois”.

“O presidente Lula, com o compromisso que tem com as pessoas que precisam mais do Estado, já começou uma política de valorização do salário mínimo. Sob protesto do pessoal da direita”, disse Haddad, ressaltando que em sete anos não houve reajuste acima da inflação no salário mínimo. 

Além do aumento no salário mínimo, o ministro destacou a atualização da tabela de imposto de renda,  a isenção de impostos sobre produtos da cesta básica a partir de 2027, além da proposta de reforma da renda como medidas para melhorar o poder de compra de quem recebe salário mínimo no Brasil.

“A primeira providência do presidente Lula foi zerar os impostos sobre a cesta básica, e, a partir de 2027, os estados também não poderão cobrar impostos”, disse, ressaltando que essas medidas vão melhorar a qualidade de vida da população.

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