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Caixa dobra lucro e presidente diz não precisar mais de aportes públicos

Governo havia prometido uma injeção de 2 bilhões de reais, mas resultado no ano garante sustentabilidade financeira do banco público

Por Redação
Atualizado em 14 nov 2018, 16h55 - Publicado em 14 nov 2018, 14h21

A Caixa Econômica Federal encerrou o terceiro trimestre com lucrode 4,8 bilhões de reais, alta de 122% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o banco, gastos menores com despesas administrativas e provisionamento devido à inadimplência ajudaram a elevar o resultado. Com isso, não será mais necessário que o governo realize aportes na estatal, segundo o presidente da instituiço, Nelson de Souza.

Nos nove primeiros meses de 2018, o lucro atingiu 11,5 bilhões de reais, o que representa um aumento de 83,7% ante o mesmo período do ano passado. De acordo com o balanço publicado nesta quarta-feira, 14, o desempenho nos três primeiros trimestres já supera o resultado projetado para todo o ano, de 9 bilhões de reais.

“O resultado histórico do trimestre demonstra um banco sólido, eficiente, crescendo de forma orgânica, sustentável e recorrente. Esse balanço aponta que temos capacidade de contribuir com o desenvolvimento do país, gerando emprego e renda sem abrir mão de resultados”, disse Souza.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada da Caixa somava 693,8 bilhões de reais em setembro, queda de 2,6% em doze meses, refletindo a estratégia adotada pelo banco de busca de equilíbrio de sua estrutura de capital, como destaca o informe de resultados.

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A Caixa salienta que essa estratégia refletiu-se favoravelmente nos índices de Basileia – requisitos financeiros que indicam a saúde do banco – e que, como fruto dessa estratégia, as carteiras de menor risco, como habitação e infraestrutura, cresceram. O banco afirma ter participação superior a 21% do mercado de crédito.

O índice de Basileia subiu 4,6 pontos porcentuais em doze meses, para 19,8% no terceiro trimestre, sendo que o capital nível 1 estava em 13,3% – 3,8 pontos porcentuais acima do requerido em janeiro de 2019 pelas exigências do Basileia III.

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Segundo Souza, o banco não precisará mais contar com aportes do governo para manter os índices. “A Caixa resolveu o problema de capital”, disse. “Hoje, esse nível é o melhor de todos os grandes bancos brasileiros.”

Em julho, o governo federal havia decidido aportar 2 bilhões de reais no banco público. O montante, um mês depois, foi reduzido para um pouco menos de 900 milhões de reais. Dado o comunicado de Souza, é possível que não haja nenhuma injeção financeira do governo na Caixa.

(Com Agências)

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