Cade aprova com restrições a compra da MD1, da Amil, pela Dasa
Entre as recomendações, está a venda de ativos no Rio de Janeiro no valor de R$ 110 milhões
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, com restrições, a compra da empresa de medicina diagnóstica MD1, que pertencia à Amil, pela Diagnósticos da América (Dasa). A operação permitiu que parte dos acionistas da Amil entrassem no capital da Dasa, com cerca de 26% de participação.
Entre as restrições, o Cade pediu à Dasa que aliene ativos no Rio de Janeiro, que somam um faturamento de 110 milhões de reais. Segundo o conselheiro e relator do caso, Ricardo Ruiz, os ativos no Rio terão de ser vendidos a um único comprador que não pode ter mais de 20% de mercado na região. Elas fazem parte do Termo de Compromisso de Desempenho. “Estamos falando de 30 pontos de coleta, de uma marca no Rio de Janeiro, de um conjunto de equipamentos e profissionais. E tudo isso será considerado em um único veículo de alienação”, disse Ruiz.
Outra restrição prevê que a Dasa não poderá, por dois anos, fazer novas aquisições na cidade de São Paulo e em cidades do entorno e em Curitiba e São José dos Pinhais (PR).
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Em 2012, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda recomendou ao Cade que vetasse parte significativa do negócio entre a MD1 Diagnósticos e a Dasa.
(com agência Reuters)