Brex, a fintech de brasileiros bilionários, demite 20% dos funcionários
Em carta, Pedro Franceschi diz que desligamento de 282 pessoas ocorre para tornar negócio mais ágil; empresa é avaliada em R$ 12,3 bi

A Brex, fintech fundada pelos bilionários brasileiros Pedro Franceschi e Henrique Dubugras, demitiu cerca de 20% de sua equipe na última terça-feira.
Franceschi, co-CEO da empresa, disse a seus funcionários que as alterações na empresa — com a demissão de 282 pessoas, tem têm o objetivo o negócio empresa mais ágil, aproximando os gestores do “trabalho real que afeta os clientes” e reconheceu que o negócio cresceu rápido demais.
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“Henrique e eu somos responsáveis pelas decisões que nos trouxeram até aqui, e ver tantas pessoas talentosas passarem por essa experiência nunca é o que você espera como fundador”, escreveu Franceschu. Segundo a Brex, os demitidos terão direito a oito semanas de indenização, plano de saúde por mais seis meses e apoio a recolocação no mercado de trabalho.
A Brex foi fundada em 2017 pelos brasileiros como uma fintech de cartões corporativos e se expandiu com serviços para gestão de pagamentos das empresas. Com a crise que culminou com a quebra do Silicon Valley Bank, a empresa dos brasileiros ganhou espaço no mercado após lançar linha de crédito para os clientes do SVB. Em dois dias, a empresa 5.000 clientes e recebeu 2,3 de dólares em depósitos. Hoje, a Brex afirma atender uma em cada três startups nos Estados Unidos.
O sucesso do negócio alçou os fundadores à lista de bilionários da Forbes em 2023. Eles são os brasileiros mais jovens a integrar o seleto grupo.