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Brasil fica pelo 5º ano consecutivo na lanterna de ranking sobre retorno de impostos

País ficou na 30ª posição de levantamento do IBPT, atrás de Uruguai (11º), Argentina (19º) e Grécia (16º). Austrália, Coreia do Sul e EUA lideram lista

Por Da Redação
1 jun 2015, 17h15

O Brasil segue na última colocação de um ranking que mede a qualidade dos serviços públicos em relação ao valor desembolsado por contribuintes em impostos. Segundo o estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) nesta segunda-feira, o país ficou pela quinta vez seguida na “lanterninha” da lista, que considerou os 30 países com a maior carga tributária do mundo.

O ranking leva em consideração a arrecadação de tributos do país em todas as esferas (federal, estadual e municipal) em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) de 2013 e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), que mede a qualidade de vida e bem-estar da população.

O Brasil ficou na 30ª posição do ranking, atrás de países como Uruguai (11º), Argentina (19º) e Grécia (16º). As três primeiras colocações foram ocupadas por Austrália, Coreia do Sul e Estados Unidos, respectivamente. Na edição anterior do estudo, os três primeiros colocados foram, na ordem, Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul. O destaque desta edição foi o Reino Unido, que passou do 17º no ranking anterior para o 10º lugar.

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“Mesmo com os sucessivos recordes de arrecadação tributária, – marca que, em 2015, já chegou aos 800 bilhões de reais de tributos -, o Brasil continua oferecendo péssimo retorno aos contribuintes, no que se refere à qualidade do ensino, atendimento de saúde pública, segurança, saneamento básico, entre outros serviços. E o pior, fica atrás de outros países da América do Sul”, afirma o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike.

De acordo com o levantamento, apesar de terem carga tributária muito próxima à do Brasil – que em 2013 foi de 35,04% do PIB -, países como Islândia (35,50%), Alemanha (36,70%) e Noruega (40,80%) estão muito à frente no que se refere a aplicação dos recursos em benefício da população, ocupando, respectivamente a 14ª, 15ª e 18ª posições.

Cinco meses – O IBPT prevê que que os brasileiros dedicam, em média, 151 dias de trabalho ao ano para pagar impostos – o dobro do que era na década de 1970. Com isso, o último domingo, dia 31 de maio, marcou o “último dia de trabalho” de cada brasileiro para pagar impostos. Na Alemanha, os impostos consomem 139 dias de trabalho. Na Dinamarca, são 176 dias. “A diferença, no entanto, está na qualidade de vida oferecida nos países desenvolvidos, que superam em escala desproporcional a do Brasil”, diz Olenike.

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(Da redação)

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