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Bolsas da Ásia fecham com sinais mistos; Xangai sobe 0,5%

Em Hong Kong, o mercado acabou derrubado pelo envolvimento da Sun Hung Kai Properties em corrupção

Por Da Redação
30 mar 2012, 08h01

Os mercados asiáticos encerraram a semana sem sinal definido. Nesta sexta-feira, algumas bolsas andaram de lado, enquanto outras se beneficiaram da presença de investidores em busca de ofertas de ocasião. Já a Bolsa de Hong Kong sofreu com os fatores internos.

Em Hong Kong, o mercado acabou derrubado pelo envolvimento da blue chip imobiliária Sun Hung Kai Properties em denúncias de corrupção. O índice Hang Seng perdeu 0,3% e encerrou aos 20.555,58 pontos – na semana, o índice acumulou baixa de 0,5%, mas avançou 12% no primeiro trimestre. Sun Hung Kai perdeu 13%. Tingyi teve o melhor desempenho entre as blue chips, com elevação de 3,7%.

Após três pregões seguidos de baixa, a Bolsa de Xangai, na China, reagiu com a presença dos caçadores de barganhas nos setores financeiro e imobiliário. O índice Xangai Composto subiu 0,5% e terminou aos 2.262,79 pontos, após ceder 4,2% nas três sessões anteriores – na semana, o índice acumulou queda de 3,7% e no mês, baixa de 6,8%. No primeiro trimestre, contudo, o índice Xangai Composto ficou positivo em 2,9%. Já o índice Shenzhen Composto recuou 0,4% e terminou aos 891,84 pontos. Citic Securities adicionou 2,7% e China Minsheng Banking avançou 2,5%. Poly Real Estate saltou 4,5% e Gemdale escalou 3,5%.

O yuan terminou em alta ante o dólar, refletindo a desvalorização da divisa americana diante de outras principais moedas, apesar dos esforços do banco central para conduzir a unidade a baixa via taxa de referência diária. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,2980 yuans, de 6,3060 ontem. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,2943 yuans, de 6,2932 yuans na véspera.

Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em alta. O índice Taiwan Weighted avançou 0,77% e terminou aos 7.933,00 pontos, recuperando-se de um desempenho inicial negativo graças à caça por pechinchas feita por investidores em alguns pesos-pesados do mercado. O índice valorizou 12% no 1º trimestre. TSMC avançou 1% e MediaTek subiu 3,1%.

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Já a Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou praticamente estável, ajudada pelos caçadores de pechinchas. O índice Kospi teve ligeira queda de 0,02%, terminando aos 2.014,04 pontos. Ações de bancos e montadoras encerraram em baixa, enquanto as das indústrias químicas e siderúrgicas subiram. Os papéis da Hynix caíram 4,1% após a notícia de que a empresa havia feito oferta pela compra da japonesa Elpida Memory, que declarou falência.

A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou em leve baixa, mas registrou seu melhor desempenho trimestral em mais de dois anos. O índice S&P/ASX 200 caiu apenas 0,06% e terminou aos 4.335,20 pontos. Subiu, porém, 6,9% no 1º trimestre, o maior aumento desde o 3º trimestre de 2009. Três dos quatro maiores bancos do país fecharam no vermelho. National Australia Bank teve o pior resultado, com queda de 1,6%.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, ganhou 0,4% e fechou na maior alta em um ano, aos 4.121,55 pontos, com fundos estrangeiros adquirindo papeis de empresas fabricantes de produtos de consumo e de bancos na expectativa de pagamento de generosos dividendos.

Já a Bolsa de Manila, nas Filipinas, teve ligeira alta, alavancada novamente pelas compras para melhoria de carteiras, que ajudou o mercado a atingir o melhor primeiro trimestre em 11 anos. O índice PSE subiu 0,4% e terminou aos 5.094,24 pontos – no ano, acumula alta de 16,8%. PLDT ganhou 1% e SM Prime Holdings avançou 1,8%.

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O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve baixa de 0,6% e fechou aos 1.196,77 pontos, com os investidores cautelosos à espera da reunião de ministros de Finanças da zona do euro e de dados dos EUA na semana que vem.

Na Malásia, o índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur avançou 0,7% e encerrou aos 1.596,33 pontos. No trimestre, os ganhos atingem 5%. A alta deve-se a aquisições para melhoria de carteira e de papeis do setor de agrícola.

(Com Agência Estado)

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