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Bolsa bate recorde histórico com otimismo com Bolsonaro

O dólar recuou 0,76%, indo a 3,6943 reais na venda, depois de cair 7,79% em outubro, sua maior queda porcentual desde junho de 2016

Por Reuters Atualizado em 1 nov 2018, 19h44 - Publicado em 1 nov 2018, 19h04

O Ibovespa, o principal indicador da bolsa paulista, fechou na máxima histórica nesta quinta-feira, 1º, tendo superado os 89 mil pontos no melhor momento do dia. O índice de referência do mercado acionário brasileiro encerrou o pregão com elevação de 1,14%, no recorde de 88.419 pontos – o anterior, de 87.652 pontos, foi registrado em 26 de fevereiro.

O bom desempenho foi influenciado pelo viés positivo em Wall Street e resultados corporativos sólidos, como o do Bradesco, enquanto agentes financeiros seguem na expectativa de uma agenda positiva do novo governo. A confirmação do juiz Sergio Moro no “superministério” da Justiça animou os investidores nesta véspera de feriado.

Em nota, Moro disse que pretende implementar uma “forte agenda anticorrupção e anticrime organizado”. Além disso, informou que vai se afastar de novas audiências no âmbito da Lava Jato “para evitar controvérsias desnecessárias”, mas declarou que a operação seguirá em Curitiba sob comando de outros juízes.

No Twitter, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse que a agenda anticorrupção e anticrime organizado de Moro será o norte de seu governo.

Na semana, mais curta em razão do feriado nacional na sexta-feira, o Ibovespa subiu 3%, engatando a quinta alta semanal seguida.

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Dólar

O dólar recuou 0,76%, indo a 3,6943 reais na venda, depois de cair 7,79% em outubro, sua maior queda porcentual desde junho de 2016.

Na semana, subiu 1,09%, a primeira alta após seis semanas consecutivas de queda, período no qual perdeu 12,29% de seu valor. Na mínima, a moeda foi a 3,6797 reais e, na máxima, a 3,7149 reais.

“Equipe econômica e projetos do governo Bolsonaro continuam sendo o foco do mercado nesse período de transição”, destacou a Elite Corretora em relatório.

Nesta quinta-feira, o destaque foi a decisão de Moro de aceitar o convite para ser ministro. “Bolsonaro ganha pontos muito positivos com a população, que tem em Moro um exemplo probo, e tê-lo no governo seria uma garantia de que a ordem seria mantida e a corrupção combatida”, já antecipava logo cedo a gestora Infinity sobre o assunto. Isso pode ser um ponto “a elevar ainda mais a confiança pós-vitória, com consequência nos indicadores econômicos de fim de ano”.

O otimismo do mercado não deve, no entanto, promover alterações no patamar atual do dólar. Pesquisa Reuters mostrou que a perspectiva é de que a moeda fique em 3,75 reais em 12 meses, perto do nível de 3,70 reais com o qual a moeda vem trabalhando.

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O otimismo com o cenário político doméstico nesta quinta-feira encontrou respaldo num movimento de maior busca pelo risco no exterior, levando o dólar a cair forte ante a cesta de moedas e também ante as divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

Expectativa de que a China aumente seu estímulo fiscal ajudou as divisas emergentes, enquanto o euro foi favorecido pela esperança de acordo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit.

Na sexta-feira, dia em que o mercado doméstico estará fechado com o feriado de Finados, será divulgado o relatório do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que pode reforçar a percepção de mais alta de juros no país.

 

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