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Bitcoin sobe US$ 2 mil em um dia e ultrapassa US$ 15 mil

Como encerrou 2016 abaixo de US$ 1.000, o bitcoin acumula ganhos superiores a 1.400% este ano; especialistas classificam risco da moeda virtual como alto

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 dez 2017, 12h03 - Publicado em 7 dez 2017, 12h00

bitcoin, que vem apresentando valorização surpreendente ao longo de 2017, atingiu nova máxima histórica e ultrapassou a marca de 15.000 dólares (cerca de 48.600 reais) nesta quinta feira segundo a CoinDesk, uma das maiores consultorias do setor de criptomoedas. A marca acontece após a moeda virtual subir cerca de 2.000 dólares (6.500 reais) na quarta-feira. Como encerrou 2016 abaixo de 1.000 dólares (3.240 reais), o bitcoin acumula ganhos superiores a 1.400% neste ano.

Na madrugada desta quinta-feira, o valor de mercado total do bitcoin somava mais de 247 bilhões de dólares (800,9 bilhões de reais), após superar 200 bilhões de dólares (648,5 bilhões de reais) pela primeira vez ontem, de acordo com a CoinMarketCap. Para se ter uma ideia do avanço do bitcoin, a moeda tinha ultrapassado 100 bilhões de dólares (324 bilhões de reais) em outubro. O valor de mercado combinado de todas as criptmoedas é de 399,2 bilhões de dólares (1,294 trilhão de reais).

Com o valor atual, o bitcoin supera várias empresas tradicionais que integram o índice da bolsa americana Dow Jones , como Home Depot, UnitedHealth, Pfizer e Verizon.

Instabilidade

O bitcoin é um sistema cuja tecnologia se baseia na sua própria rede de usuários para funcionar, o que faz com que especialistas considerem-no como um ativo de alto risco. Não há empresas ou governos controlando as regras das transações ou estabelecendo os valores para as moedas. As cotações são definidas por empresas chamadas de “corretoras”, que fazem a troca por dinheiro “real” segundo suas próprias regras.

Como não há lastro real por detrás da moeda virtual, as cotações oscilam bastante em função da oferta e demanda. Eventos como problemas em corretoras ou adesão ou rejeição da moeda por parte de instituições também se refletem no preço.

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