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BC apoia meta de zerar déficit e defende taxação dos ‘super-ricos’

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que é crucial o esforço do governo em direção ao cumprimento das metas

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 set 2023, 13h01 - Publicado em 27 set 2023, 12h30

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em uma audiência na Câmara dos Deputados, reforçou a necessidade de a equipe econômica do governo Lula manter o foco na meta de equilibrar as contas públicas até o ano de 2024.

“O importante é persistir na meta”, afirmou Campos Neto, ecoando as palavras do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele ressaltou que, mesmo que a meta não seja totalmente alcançada, é crucial que se observe o esforço em direção ao cumprimento das metas.

O ceticismo do mercado quanto ao alcance da meta de zerar o déficit no próximo ano está ligado à necessidade de garantir receitas adicionais consideráveis, e também diminuição nas despesas, para assegurar tal comprometimento. Diante desse desafio, Campos Neto expressou seu apoio à proposta de taxação de fundos exclusivos – investimentos frequentemente associados a indivíduos de alta renda – e rendimentos no exterior. “Sou a favor da taxação de fundos exclusivos, sou a favor da taxação das offshore”, declarou, citando a existência de projetos similares no governo anterior e reforçando sua opinião de que as alíquotas deveriam ser mais elevadas. “Eu achei que 10% era razoável, mas voltou para 6%. Acho que é baixo. Tem que taxar mais.”

A trajetória da política monetária sob a gestão de Campos Neto, cujo mandato finda em 2024, também foi assunto da audiência. Recentemente, o Banco Central deu início a cortes na taxa básica de juros, a Selic, que foi reduzida para 12,75%, e já sinalizou que deve seguir com os cortes nas próximas reuniões. Na tarde desta quarta-feira, Lula se reúne pela primeira vez, desde que assumiu a presidência, com Campos Neto, após um semestre inteiro de tensão entre ambos pelas duras críticas de Lula aos juros altos. 

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