ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Banco dos Brics já despejou quase US$ 6 bi no Brasil

Dilma Rousseff assumiu o Novo Banco de Desenvolvimento inspirada no BNDES; NBD já autorizou financiamento de 300 milhões de dólares para a Vale

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 abr 2023, 13h47 - Publicado em 13 abr 2023, 13h23

A ex-presidente Dilma Rousseff tomou posse no Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), chamado popularmente de banco dos Brics, nesta quinta-feira, 13, em Xangai. O mandato dela vai até julho de 2025. 

Desde 2015, o banco já despejou no Brasil cerca de 6 bilhões de dólares, entre linhas de financiamento aprovadas e concluídas.

A instituição visa a dar apoio financeiro a projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, públicos ou privados, nos cinco países-membros e em outras economias emergentes.

Em 2019, por exemplo, o NBD autorizou financiamento no valor de 300 milhões de dólares para a Vale expandir a malha ferroviária no norte do país. O conteúdo do projeto inclui atualização da capacidade de infraestrutura de transporte nos estados do Pará e Maranhão, abrangendo a Estrada de Ferro Carajás e o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira. “Com sólidos indicadores financeiros e uma forte posição no mercado global, a Vale se tornou um dos players mais importantes do mercado brasileiro no setor de infraestrutura de transporte, fazendo grandes investimentos em portos e projetos ferroviários”, afirma a ementa do projeto. 

A Vale fechou 2022 com lucro líquido de 95,9 bilhões de reais, uma queda de 21% frente ao ganho de 121,2 bilhões de reais em 2021. O valor corresponde ao terceiro maior lucro da história entre empresas listadas na B3, atrás do próprio lucro em 2021 e do lucro da Petrobras no mesmo ano, de 106,6 bilhões de reais. 

Continua após a publicidade

Em discurso durante a posse de Dilma Rousseff, Lula afirmou que “o Brasil voltou depois de uma ausência inexplicável” e falou contra o uso do dólar como moeda predominante na economia global. “Por que não podemos fazer comércio lastreado na nossa moeda? Por que não podemos ter o compromisso de inovar? Quem é que decidiu que era o dólar a moeda depois que o ouro desapareceu como paridade? Por que não foi o iene? Por que não foi o real, o peso?”, ele perguntou à plateia. “Porque as nossas moedas eram fracas, não tinham valor em outros países”, disse. 

Sob nova direção, o banco pretende desenvolver novos modelos de financiamento. Em discurso, Dilma citou o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) como exemplo. “Captaremos recursos dos mais diversos mercados mundiais, em diferentes moedas. Buscaremos financiar nossos projetos em moedas locais, privilegiando os mercados domésticos e diminuindo a exposição às variações cambiais. Nosso objetivo é construir alternativas financeiras robustas para os países-membros”, concluiu Dilma.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.