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Banco do Brasil lucra R$ 9,6 bilhões no 4º trimestre de 2024, alta de 1,5%

Instituição divulgou resultados mostrando melhora na margem financeira bruta e líquida, mas piora em indicador de rentabilidade sobre patrimônio

Por Juliana Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 fev 2025, 23h29 - Publicado em 19 fev 2025, 19h02

O Banco do Brasil registrou um lucro líquido de R$ 9,6 bilhões no quarto trimestre de 2024, uma alta de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem financeira bruta alcançou R$ 26,8 bilhões nos três últimos meses do ano passado, crescimento de 4% sobre igual intervalo em 2023.

A margem financeira líquida da instituição atingiu R$ 17,5 bilhões de outubro a dezembro do ano passado, aumento de 11% sobre o mesmo período do ano anterior. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) do banco piorou no quarto trimestre de 2024 frente ao mesmo intervalo em 2023, saindo de 22,5% para 20,8%. As despesas administrativas aumentaram 2,7% do quarto trimestre de 2023 para 2024, chegando a R$ 9,5 bilhões, enquanto as receitas com prestação de serviços somaram R$ 9,1 bilhões, expansão de 5,1%.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada atingiu R$ 9,3 bilhões, queda de 7,2% frente ao quarto trimestre de 2023. A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 1,28 trilhão em dezembro, aumento de 15,3% frente a dezembro de 2023. O indicador de inadimplência do Banco do Brasil acima de 90 dias fechou dezembro em 3,32%, influenciado pela alta no segmento de agronegócio.

O Banco do Brasil divulgou também suas projeções financeiras para 2025. O lucro líquido ajustado do banco deve ficar entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, enquanto as despesas administrativas estão projetadas na faixa de R$ 38,5 bilhões e R$ 40 bilhões. A margem financeira bruta esperada para o ano é de R$ 111 bilhões a R$ 115 bilhões, enquanto as receitas de prestação de serviços devem somar de R$ 34,5 bilhões a R$ 36,5 bilhões.

Ainda nas projeções, a perda esperada com provisões associadas ao risco de crédito de instrumentos financeiros —  a PDD, ou provisões para devedores duvidosos — deve ficar no intervalo entre R$ 38 bilhões e R$ 42 bilhões. A carteira de crédito projetada para este ano deve crescer entre 5,5% e 9,5%, considerando os segmentos de pessoa física, empresas e agronegócio. No segmento de pessoas físicas, o crescimento esperado está na faixa de 7% a 11%, enquanto o segmento de empresas deve ter expansão de 4% a 8%; em agronegócio, a expectativa é de alta de 5% a 9%. A carteira sustentável do banco deve ter expansão de 7% a 11%.

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Remuneração aos investidores

O Banco do Brasil também anunciou, em conjunto com as demonstrações financeiras do ano passado, seu conselho de administração aprovou um intervalo de distribuição de proventos entre 40% e 45% para o exercício de 2025, via juros sobre capital próprio (JCP) e/ou via dividendos. O pagamento está sujeito aos resultados do banco, às condições financeiras, à necessidade de caixa, além do cumprimento de metas e projeções de capital, perspectivas de mercado, oportunidades de investimento e expansão ou manutenção da capacidade operacional.

A remuneração da instituição será feita em oito fluxos, sendo quatro pagamentos a cada trimestre, de forma antecipada, e outros quatro pagamentos complementares, a serem feitos após o encerramento dos trimestres de referência.

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