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Augustin mostra satisfação com alta do dólar frente real

Por Da Redação
14 set 2011, 11h58

Por Adriana Fernandes

Brasília – O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, manifestou hoje satisfação com a alta do dólar frente ao real. “Esse movimento de desvalorização do real está em linha com o que consideramos adequado”, disse Augustin, em uma rápida entrevista após participar de uma reunião fechada com parlamentares da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. O secretário ponderou que o governo sempre se preocupou com o excesso de valorização do câmbio.

Apesar da avaliação sobre a alta do dólar, o secretário argumentou que o governo está muito preocupado com o quadro internacional e segue monitorando a situação do mundo. “Não devemos subestimar os efeitos disso.” Augustin afirmou que, até o momento, a reação da economia brasileira pode passar sem maiores traumas pela crise internacional.

Ele também admitiu a possibilidade de o governo brasileiro fazer uma nova emissão no mercado internacional de títulos da dívida nas próximas semanas. Segundo ele, o governo brasileiro está avaliando se a emissão será por meio de um papel denominado em dólar ou em real. “É possível sim uma emissão externa”, disse Augustin. O secretário acrescentou que a emissão continua “na pauta” e disse que, apesar da volatilidade do mercado internacional, os fundamentos da economia brasileiras são extraordinários.

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Augustin não quis fazer comentários sobre a possibilidade de o Fundo Soberano do Brasil ser utilizado pelo governo na estratégia que está sendo negociada com os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) para ajudar as nações europeias em dificuldade financeira. “Não acho que seja adequado me manifestar neste momento”, disse, citando que há vários caminhos sendo estudados e que seria prematura fazer qualquer consideração no momento.

O secretário também comentou que o resultado primário do governo central em agosto será positivo, mas não tão forte como o de julho. O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou superávit primário de R$ 11,184 bilhões em julho.

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