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‘As margens estão muito apertadas’, diz presidente do Banco BMG sobre consignado

Felix Cardamone fala sobre os desafios do crédito consignado privado, em vigor desde março

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 abr 2025, 08h00

O novo crédito consignado privado elevará a inflação?  Sendo mais barato, parte dele irá para o consumo e gerará alguma pressão. Mas o que vemos são clientes trocando dívidas caras por dívidas mais baratas. Usam o consignado para pagar o cheque especial ou o rotativo do cartão de crédito. A baixa renda também é muito carente de crédito. Juros baixos para comprar um carrinho de pipoca e trabalhar fazem diferença.

O endividamento das famílias preocupa? O mercado está desafiador. A conjuntura não é boa nem para o cliente nem para o banco. A inflação afeta a capacidade de pagamento do cliente, e os juros altos reduzem o valor dos empréstimos. Nosso portfólio de crédito é mais seguro e nossa inadimplência é baixa, mas acompanhamos isso de perto.

E o impacto desse cenário nos bancos? No consignado, o governo fixa a taxa de juros final, hoje em 1,85% ao mês. O custo de capital não se baseia na Selic, mas na taxa DI (depósito interfinanceiro) de dois anos. As margens estão muito apertadas. O spread, que chegou a ser de 1,2 ponto percentual, hoje é de 0,60. É com ele que pagamos custos operacionais e impostos.

O consignado representou 63% da carteira do BMG, que somou 26 bilhões de reais em 2024. O que esperar de 2025? Quando se tem um spread muito baixo no consignado, privilegiamos operações com maior retorno como o crédito pessoal. Nosso apetite pelo consignado está menor.

 

Publicado em VEJA, abril de 2025, edição VEJA Negócios nº 13

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