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Mercado ilegal de bebidas alcoólicas dispara no Brasil

Fabricantes de bebidas apontam que ocorrências de repreensão contra o mercado ilegal cresceram 171% entre 2018 e 2021; São Paulo lidera o ranking

Por Felipe Mendes Atualizado em 23 mar 2022, 15h26 - Publicado em 23 mar 2022, 15h23

Um levantamento da Associação Brasileira de Bebidas, a Abrabe, repassado em primeira mão a VEJA, apontou que o mercado ilegal de bebidas alcoólicas continua em franco crescimento no país. Entre 2018 e 2021, as ocorrências de repreensão ao mercado ilegal avançaram 171,43%. Somente em 2021, houve a retirada de circulação 326.882 garrafas de 750 ml contrabandeadas ou falsificadas, com destaque para o descaminho e o contrabando que cresceram 9% nos últimos dois anos. Os números preocupam o setor, já que essas bebidas falsificadas e contrabandeadas não possuem garantias de procedência e ainda não geram recursos à União.

“Além de implicar em perda na arrecadação, já que podem ser comercializadas até 70% mais baratas, as bebidas falsificadas e contrabandeadas representam um risco à saúde do consumidor”, afirma Cristiane Foja, presidente-executiva da Abrabe. “O consumo de bebidas falsificadas representa um risco multiplicado, já que cada garrafa é uma chance potencial de perigo à saúde de mais de uma pessoa”. Ela cobra uma ação consistente do poder público e dos órgãos de segurança para que haja uma mudança de postura na sociedade.

Segundo estimativas da consultoria Euromonitor, o mercado de bebidas ilegais já registra um rombo anual acima de 10 bilhões de reais aos cofres públicos. A Abrabe contabiliza que os estados que apresentam maior incidência de bebidas falsificadas são São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, respectivamente. Já o cenário de contrabando apresenta os três estados da região Sul do Brasil na liderança das apreensões, com o Rio Grande do Sul em primeiro lugar. Não estamos falando apenas de impostos que deixam de ser arrecadados, mas, sim, de vidas que são colocadas em risco todos os dias por conta de bebidas falsificadas”, completa Foja.

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