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Apple vende menos iPhones, mas promessa de IA impulsiona ações

Abertura de mercado: Investidores projetaram receita de US$ 15,8 bi, mas a companhia entregou resultado de US$ 16,2 bi

Por Tássia Kastner
Atualizado em 8 Maio 2024, 14h02 - Publicado em 3 Maio 2024, 07h54

As ações da Apple avançam mais de 5% no pré-mercado em Nova York nesta sexta-feira. O bom desempenho tem pouco a ver com os resultados financeiros da empresa, e está calcado nas apostas futuras para a companhia.

Na noite de ontem, a companhia anunciou um lucro de 1,53 dólar por ação, acima do 1,50 dólar esperado pelos investidores. O “erro” de cálculo foi em relação à China. Investidores projetaram receita de 15,87 bilhões de dólares, mas a companhia entregou resultado de 16,27 bilhões de dólares. Ainda assim, um tombo de 8%. As vendas de iPhone, o carro-chefe da Apple, cederam 10%.

O otimismo com o papel ficou por conta das promessas de Tim Cook, CEO da empresa, para a inclusão de ferramentas de inteligência artificial generativa nos aparelhos da companhia. A declaração foi: “Acreditamos no poder transformador e na promessa da IA, e acreditamos que temos vantagens que nos diferenciarão nessa nova era, incluindo a combinação exclusiva da Apple de integração perfeita de hardware, software e serviços; o inovador chip Apple com nosso mecanismo neural líder do setor; e nosso foco inabalável na privacidade”, disse Cook.

Nisso, investidores estão apostando que a inclusão de IA nos telefones pode levar a uma nova onda de troca de aparelhos, com impulso nas vendas após uma pasmaceira causada por melhorias apenas marginais nos novos modelos.

Até agora, porém, a inclusão de ferramentas de IA em telefones concorrentes, como Samsung, ainda não impulsionou vendas.

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Fora do noticiário corporativo, investidores americanos vão se debruçar sobre o payroll, o indicador oficial de desemprego nos Estados Unidos. O foco do Fed está na inflação, mas os dados de emprego ajudam a desenhar o futuro da política monetária nos Estados Unidos – e no mundo. Ainda assim, o otimismo com a Apple coloca os futuros das bolsas americanas no azul.

No Brasil, a agenda é fraca. O BC divulga a nota de crédito, com dados sobre concessões de empréstimos e inadimplência, e o IBGE publica números da produção industrial. Depois da alta significativa da bolsa, ontem, o EWZ indica mais um dia no positivo.

Agenda do dia

8h30: BC divulga dados de crédito de março
9h: IBGE publica produção Industrial de março
9h30: EUA divulgam payroll de abril

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