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Após 2 meses de queda, confiança da Construção sobe pela primeira vez no ano

A escassez de mão de obra é o principal fator que limita o crescimento dos negócios, segundo o FGV IBRE

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 mar 2025, 08h32

O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pelo FGV IBRE, subiu 0,7 ponto em março, chegando a 95,0 pontos, após dois meses seguidos de queda. No entanto, na média dos últimos três meses, o índice caiu 1,7 ponto. O setor também enfrenta escassez de mão de obra. Esse é o principal fator limitativo dos negócios, segundo a pesquisa.

Segundo Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da FGV, a confiança no setor melhorou um pouco, com expectativas mais positivas e uma visão um pouco melhor sobre o cenário atual. Mas essa melhora não foi sentida em todos os segmentos da construção e não compensou as perdas dos meses anteriores. ” O movimento de março não foi disseminado pelos segmentos setoriais e não recuperou a queda dos dois primeiros meses. Ou seja, as empresas ficaram mais pessimistas neste início de ano”, diz.

A confiança na construção subiu em março porque tanto a percepção do momento atual quanto as expectativas para o futuro melhoraram, segundo a FGV.

O Índice de Situação Atual (ISA-CST), que mede como as empresas veem o presente, subiu 0,5 ponto, chegando a 94,2 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-CST), que avalia o futuro, cresceu 0,8 ponto, alcançando 96,0 pontos – sua segunda alta seguida.

Dentro do ISA-CST, a visão das empresas sobre a situação atual dos negócios melhorou 0,7 ponto, indo para 93,5 pontos, enquanto a avaliação sobre a carteira de contratos avançou um pouco menos, 0,3 ponto, chegando a 94,8 pontos.

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Nas expectativas, a projeção de demanda para os próximos três meses subiu 0,4 ponto, para 98,2 pontos, e a expectativa para o futuro dos negócios teve um aumento maior, de 1,2 ponto, chegando a 93,7 pontos.

Por outro lado, o uso da capacidade da construção caiu 1,1 ponto percentual, ficando em 79,5%. Isso significa que as empresas estão usando menos seus recursos. O uso de mão de obra caiu 1,5 ponto, para 80,5%, e o de máquinas e equipamentos recuou 1,2 ponto, para 73,6%.

Em março, entre os fatores limitativos aos negócios, a frequência de assinalações em Escassez de Mão de Obra Qualificada assumiu o maior resultado desde outubro de 2012. Para todos os segmentos da construção, essa é a maior limitação que sofrem, mas para as empresas de Serviços Especializados, que são mais intensivas em mão de obra, a questão tem sido mais grave – em março alcançou o ápice da série histórica iniciada em julho de 2010. “Esse quadro deve pressionar ainda mais os custos,” diz Ana Castelo.

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