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Anúncio de tarifas dos EUA faz dólar subir quase 1% e fechar a R$ 5,478; Ibovespa cai 1,26%

Aversão ao risco sobe com temores sobre as consequência da política comercial de Donald Trump

Por Ana Paula Ribeiro Atualizado em 7 jul 2025, 17h55 - Publicado em 7 jul 2025, 17h19

O dólar comercial fechou em alta nesta segunda-feira, 7, com valorização de 0,99%, cotado a 5,478 reais na venda, após o governo dos Estados Unidos adotar novos prazos para o início do “tarifaço“. A Bolsa também sentiu. O Ibovespa, índice de referência no Brasil, caiu 1,26%, aos 139.489 pontos.

A medida aumentou a aversão ao risco devido às consequências que essa política comercial pode gerar na economia. A moeda americana ganhou força em escala global.

O “dollar index” (mede o comportamento do dólar frente a uma cesta de moedas), operava em alta de 0,37% no final da tarde desta segunda-feira.

Na máxima do dia, o dólar chegou a ser negociado a 5,484 reais.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu mais três semanas para os países que ainda não fecharam acordo para evitarem as tarifas punitivas que os americanos querem impor. A data limite passou de 9 de julho para 1º de agosto.

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Para Alison Correia, analista de investimentos e co-fundador da Dom Investimentos, destacou a comunicação que Trump fez ao Japão, sinalizando tarifas de até 25%, e aos países alinhados com o Brics, que poderiam ser taxados em 10%.

“Isso fez com que o mercado sim tivesse uma correção por aqui, assim como bolsas americanas que também caem alimentadas com esse receio de tarifas maiores”, explicou.

O analista destacou ainda a preocupação em relação a uma potencial majoração nas tarifas de países do Brics. “Sem dúvidas, esse pagamento aí adicional de tarifas pode impactar toda a nossa cadeia de receita e despesas. Mercado fica atento às reações dos países e se de fato isso pode se escalar ou não.”

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As tarifas fazem parte da estratégia de Trump de usar o comércio como ferramenta política e econômica, tanto para proteger setores internos quanto para confrontar rivais geopolíticos.

Esses aumentos consistem em tarifas “recíprocas” que variam entre 10% e 70%. O início da cobrança deveria ter ocorrido em abril, mas a aplicação foi suspensa por 90 dias.

As declarações do governo americano intensificaram a cautela por parte dos investidores, que estão atentos ao risco de uma nova escalada protecionista.

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Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do programa VEJA Mercado:

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