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Antes do tarifaço, Rio já registrava queda de 11% nas exportações em 2025

Dados divulgados nesta segunda-feira, 8, pela Firjan mostram retração nas exportações e avanço das importações da indústria fluminense

Por Anita Prado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 set 2025, 19h06

O comércio exterior do estado do Rio de Janeiro encolheu 4% no acumulado até julho de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior. As exportações recuaram 11%, somando US$ 21,3 bilhões, enquanto as importações avançaram 8%, para US$ 14,1 bilhões. Os números foram divulgados nesta segunda-feira, 8, pela Firjan.

A retração ocorre antes mesmo da entrada em vigor do tarifaço, iniciado em agosto, e já expõe a fragilidade da balança fluminense. O Rio manteve-se como o segundo maior player nacional, com 12% da corrente de comércio do país, mas perdeu fôlego em seu principal ativo: as vendas de petróleo, que caíram 14% e totalizaram US$ 16,9 bilhões.

A queda no petróleo foi puxada pela redução das compras nos principais destinos: China (-20%), Espanha (-24%) e Estados Unidos (-30%). Com o recuo, o índice de preços das exportações fluminenses caiu 10%, enquanto a quantidade exportada diminuiu 7%.

Seis das dez principais indústrias do estado, no entanto, registraram crescimento. O setor automotivo avançou 59% (US$ 486 milhões), com destaque para os embarques de automóveis de passageiros (+104%) e veículos de carga (+41%), principalmente para o mercado chileno. As exportações sem petróleo tiveram alta de 2% e alcançaram US$ 4,4 bilhões, impulsionadas pelo aumento das vendas para a Argentina (+57%) e para o Chile (+40%).

Do lado das importações, o movimento foi de alta em bens intermediários e matérias-primas (+15%), bens de consumo não duráveis (+5%) e duráveis (+4%). Entre os destaques, catodos de cobre (US$ 334 milhões; +23%) e rolamentos e engrenagens (US$ 314 milhões; +28%). O avanço foi puxado por compras da União Europeia, em especial da França (+57%), Alemanha (+22%) e Itália (+17%).

Os números demonstram que a economia fluminense já sofria com retração nas exportações e alta no custo de insumos antes do tarifaço. A expectativa é que o impacto da política tributária sobre importados pressione ainda mais a indústria e a balança comercial do estado no segundo semestre.

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