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Aliados do governo divergem sobre resultado do PIB

Por Ricardo Brito Brasília – O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, divulgado hoje pelo IBGE, não teve posição de consenso dentro da base aliada. Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o porcentual “foi perfeitamente dentro das expectativas”. “Naturalmente que o governo tinha um desejo que atingíssemos 4%, 4,5%, mas diante do cenário […]

Por Da Redação
6 mar 2012, 14h04
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  • Por Ricardo Brito

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    Brasília – O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, divulgado hoje pelo IBGE, não teve posição de consenso dentro da base aliada. Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o porcentual “foi perfeitamente dentro das expectativas”. “Naturalmente que o governo tinha um desejo que atingíssemos 4%, 4,5%, mas diante do cenário internacional, com a diminuição do comércio exterior, foi natural que chegássemos a um resultado como esse”, afirmou. Segundo ele, o quadro teria sido pior sem as medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff, como incentivos à indústria nacional e desoneração de uma série de tributos para a produção. “O governo foi até ousado”, disse. Costa ressaltou que o resultado foi uma “proeza”, se comparado com a crise de 2009, ano em que o país teve um crescimento negativo”. “Foi satisfatório”, resumiu.

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    A opinião, porém, não é compartilhada por todos os senadores governistas. O presidente do PMDB, Valdir Raupp (PMDB-RO), disse que se o país tivesse uma infraestrutura mais forte e adequada, teria crescido mais. “O país está travado”, criticou ele, ao comentar que a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está em “ritmo lento”. Para Raupp, as medidas tomadas pelo governo em 2011 para conter a desaceleração da economia demoraram demais.

    “Foram insuficientes”, completou outro aliado, o senador Blairo Maggi (PR-MT). Ele defendeu que para a economia crescer de “forma consistente” é preciso haver programas de financiamento de longo prazo para pequenos e médios empresários. Isso porque, afirmou, ao menor sinal de intempérie na economia, esses recursos são cortados. “As empresas não podem ficar no efeito sanfona”, disse.

    Para o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), o crescimento brasileiro de 2,7% foi “inesperado”, já que a expectativa era ficar entre 3% e 3,5%. Mas ainda assim defendeu as medidas tomadas pelo governo no ano passado. “Se não fossem elas, o índice de crescimento seria menor”.

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