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Agência Fitch eleva nota de crédito do Brasil após cinco anos

País havia sido rebaixado para o patamar BB- em 2018, em meio à crise nas contas públicas

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jul 2023, 13h30 - Publicado em 26 jul 2023, 09h26

Um mês após a agência de risco Standard & Poor’s revisar a perspectiva da nota de crédito do Brasil, a agência Fitch Rating elevou a nota brasileira de BB- para BB. O país havia sido rebaixado para o patamar BB- em 2018, em meio à crise nas contas públicas e à não aprovação da reforma da Previdência, que foi sancionada em 2019. A decisão da agência, comunicada nesta quarta-feira, 26, foi comemorada pelo Ministério da Fazenda.

“A elevação dos ratings do Brasil reflete o desempenho macroeconômico e fiscal acima do esperado em meio a choques sucessivos nos últimos anos, políticas proativas e reformas que apoiaram isso e a expectativa da Fitch de que o novo governo trabalhará para melhorias adicionais”, afirma a agência. A decisão da Fitch melhora a posição do Brasil, mas a economia do país ainda precisa subir dois degraus para a recuperação do nível de confiável para o investimento.

O Brasil conquistou o selo de bom pagador em 2008 pelas agências Fitch Ratings e S&P. E em 2009 também teve a classificação pela Moody’s. Com a crise interna de 2015, o país perdeu as notas. O grau de investimento pode trazer mais capital ao Brasil e melhorar a situação da economia local, aumentando investimentos e o dinamismo. 

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A agência afirma que, apesar das persistentes tensões políticas desde o rebaixamento de 2018, o Brasil alcançou “progresso em importantes reformas” para enfrentar os desafios econômicos e fiscais. Durante o governo Bolsonaro, foram aprovadas a reforma da Previdência e a autonomia do Banco Central. Já no governo Lula, a Câmara passou a reforma sobre a tributação do consumo, que aguarda votação no Senado, além do novo arcabouço fiscal, pendente de uma votação pelos deputados para ir à sanção. “A Fitch espera que o pragmatismo e os freios e contrapesos institucionais mais amplos evitem desvios radicais de macro ou micropolítica, enquanto o governo também está buscando iniciativas para apoiar o setor privado (por exemplo, reforma tributária).”

A agência também afirma que a nota do Brasil é sustentada por sua grande e diversificada economia, alta renda per capita e profundos mercados domésticos e um grande colchão de caixa que permitem a flexibilidade de financiamento do país e sua alta parcela da dívida em moeda local. A Fitch revisou de 0,7% para 2,3% a projeção de crescimento para o PIB para este ano. A estimativa segue em linha com o mercado financeiro brasileiro, que estima um crescimento de 2,24% para o ano que vem.

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Em nota, a pasta comandada por Fernando Haddad afirmou que a decisão corrobora os esforços do governo para fortalecer o ambiente econômico e promover a consolidação fiscal. A Fazenda afirma que seguirá com a agenda de reformas que pode levar à “redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo em que assegurará a estabilidade dos preços”. 

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