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Acordo entre Mercosul e UE está perto de sair, diz presidente da Comissão Europeia

Ursula von der Leyen chegou a Montevidéu, onde ocorre a cúpula do Mercosul nesta quinta e na sexta

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 dez 2024, 10h29 - Publicado em 5 dez 2024, 09h38

A expectativa é grande para que, 25 anos depois, o acordo entre Mercosul e União Europeia seja ratificado. O principal sinal de que o tratado de livre-comércio entre os blocos pode sair é a presença da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na cúpula do Mercosul, que começou nesta quinta-feira, 5, e se estende até sexta-feira, 6. 

Ao chegar a Montevidéu, no Uruguai, onde ocorre a cúpula sul-americana, Von der Leyen publicou em seu perfil na rede social X que a “linha de chegada do acordo UE-Mercosul está à vista”.

“Vamos trabalhar, vamos atravessar. Temos a oportunidade de criar um mercado de 700 milhões de pessoas. A maior parceria comercial e de investimento que o mundo já viu. Ambas as regiões serão beneficiadas”, escreveu a presidente da Comissão Europeia.

Ela defende o acordo, que também tem o apoio de países como Alemanha, Espanha e Portugal, mas enfrenta oposição da França, cujos agricultores são contrários à importação de produtos do Mercosul, temendo a concorrência. A produção agrícola francesa é a maior entre os países da UE. No mês passado, diante de protestos de agricultores da França, o  CEO do Carrefour da França chegou a dizer que não venderia carnes produzidas pelos países do bloco sul-americano nas lojas francesas da rede. A decisão causou uma crise entre o agronegócio brasileiro e a empresa e motivou um boicote à varejista no Brasil. A questão só foi resolvida com uma carta de pedido de desculpas enviada pela empresa ao Ministério da Agricultura.

Até agora, a questão ambiental segue como o principal obstáculo para a conclusão do acordo, que vem sendo negociado desde 1999. Em 2019, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, o acordo foi assinado, mas nunca foi adotado. Para entrar em vigor, o tratado precisa ser ratificado pelos países-membros.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que um acordo entre Mercosul e União Europeia poderia multiplicar por cinco a integração do Brasil com o mercado global.

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