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Ações da Berkshire Hathaway recuam com aposentadoria de Warren Buffett

O Brasil também começa a semana em ritmo lento enquanto se prepara para a decisão do Fed, e para um possível novo aumento da Selic na quarta-feira

Por Tássia Kastner
5 Maio 2025, 08h16

Warren Buffett recebeu uma série de apelidos ao longo de sua trajetória como investidor, de Oráculo de Omaha a maior investidor do mundo. Agora, aos 94 anos, ele anunciou no fim de semana que vai deixar o comando da Berkshire Hathaway, sua empresa que funcionou por décadas como uma espécie de fundo de investimentos. As ações da companhia operam em queda de 1,78% no pré-mercado em Nova York.

A fama de Buffett vem de uma estratégia sólida de investimentos, baseada em escolher empresas líderes, lucrativas e atuantes em mercados consolidados. E, claro, as ações precisam estar baratas no momento da compra. Parece óbvio, mas a prática mostra o contrário. Fundos de ações perdem persistentemente contra o índice de referência, de acordo com um levantamento anual conduzido pela S&P Global.

Buffett desafiou a regra: no acumulado de 2025, por exemplo, as ações da Berkshire sobem 19,9%, enquanto o S&P 500 recua 3%. Em uma janela de cinco anos, a companhia valorizou 195,5%, ante alta de 100% do S&P.

Não há dúvida de que o megainvestidor é único. Resta saber se seu sucessor, Greg Abel, será capaz de implementar o método Buffett com a mesma disciplina e resultados.

Nesta segunda, os futuros americanos amanhecem em baixa, após nova pressão do presidente americano, Donald Trump, sobre o Federal Reserve. O BC dos EUA se reúne nesta quarta-feira sob a expectativa de manutenção das taxas de juros. De um lado, a atividade econômica do país dá sinais de que está perdendo fôlego, movimento acentuado pela guerra comercial de Trump. Por outro, o mercado de trabalho continua robusto, algo que tem potencial de manter a inflação elevada.

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O Brasil também começa a semana em ritmo lento enquanto se prepara não apenas para a decisão do Fed, mas para um possível novo aumento da Selic, também na quarta. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, abre a semana estável.

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