A trajetória de queda livre da Azul na avaliação dos passageiros
Companhia despencou 36 posições no ranking da Air Help após quase zerar a nota de resposta a pedidos de indenizações

Em relação à satisfação dos clientes, a trajetória recente da Azul é de queda livre. A companhia aérea que entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos nesta quarta-feira, 28, despencou no ranking AirHelp Score, que é feito com base na avaliação dos passageiros a respeito da pontualidade, serviço prestado a bordo e resposta às reclamações.
A empresa saiu da 45ª posição em 2022, com nota 6,20, passou a 47ª em 2023 (6,74) e desabou para 83ª em 2024, com apenas 5,32 . A perda de 36 lugares em um ano se explica quase integralmente pelo colapso no item “processamento de reclamações”, que mede a eficiência no atendimento a pedidos de indenização dos clientes. A nota neste quesito caiu de 3,5 para 0,1 ponto, enquanto pontualidade (7,7) e serviço a bordo (8,2) se mantiveram em patamar competitivo.
Em termos percentuais, a Azul saiu do terço inferior do ranking em 2022 (70 % pior colocadas) para meio da tabela em 2023 (56 %) e despencou para o quarto mais baixo em 2024 (76 %). Ou seja, o salto negativo de 2024 inverteu a melhora modestamente conquistada no ano anterior, colocando a empresa no pior patamar em três anos.