ASSINE VEJA NEGÓCIOS

A semana decisiva da reforma tributária no Senado

Texto deve ser votado na CCJ da casa na terça-feira e depois segue para o plenário; alterações feitas na proposta aumentam alíquota base

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 nov 2023, 09h42 - Publicado em 6 nov 2023, 08h55

Uma das agendas prioritárias do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a reforma tributária, entra em semana decisiva no Congresso Nacional. O texto que prevê a simplificação da tributação sobre o consumo deve passar por votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na terça-feira, 7, e depois segue para plenário do Senado, com expectativa de aprovação em primeiro turno na quinta-feira. Enquanto isso, o debate sobre a alteração, ou não, da meta fiscal também demanda atenção da Fazenda e de outros ministérios do governo Lula.

A PEC da Tributária precisa passar por dois turnos para ser aprovada e depois vai voltar para a Câmara dos Deputados, já que o texto foi alterado pelo relator da proposta no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM). No texto, Braga aumentou o número de exceções e regimes diferenciados na cobrança de impostos, o que segundo Haddad, deve aumentar a alíquota base em meio ponto percentual. Com isso, o intervalo dessa alíquota deve ser entre 25,5% e 27,5%. Em agosto, antes das alterações, a Fazenda falava entre 25,5% e 27%. Essa alíquota base será definida após a aprovação da PEC, em lei complementar.

Entre as alterações feitas por Braga está uma alíquota especial para profissionais liberais licenciados. Eles poderão pagar um valor reduzido em 30% da alíquota padrão. Entre esses profissionais estão advogados, dentistas, médicos e engenheiros. Outra mudança foi o aumento da lista de regimes diferenciados, com alíquota reduzida em 60%. Houve a inclusão de serviços de saneamento e de concessão de rodovias, telecomunicações, agências de viagem e turismo, e transporte coletivo de passageiros rodoviários intermunicipal e interestadual, ferroviário, hidroviário e aéreo.

A reforma tributária prevê a substituição de PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS, por dois tributos não-cumulativos que incidam exclusivamente sobre valor agregado e um imposto seletivo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.