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A ofensiva de Arthur Lira contra a Petrobras

Presidente da Câmara tem reunião com líderes para discutir medidas como uma CPI para investigar a atual gestão da petroleira e tributação de lucros

Por Larissa Quintino Atualizado em 20 jun 2022, 13h46 - Publicado em 20 jun 2022, 09h13

Desde a última quinta-feira, quando o conselho da Petrobras se reuniu para dar o aval ao reajuste anunciado na sexta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), subiu o tom contra a petroleira e afirmou que “chegou a hora da verdade” em relação à empresa. Nesta segunda-feira, 20, o parlamentar convocou uma reunião com líderes partidários para discutir medidas com foco na Petrobras.

Entre as propostas estão dobrar a atual taxação dos lucros da empresa (CSLL), alternativas à política de preços atual – que desde 2016 usa a paridade de preço internacional – e até mesmo uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atual gestão da Petrobras. A reunião deve acontecer na tarde desta segunda.

Em um artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo no domingo 19, Lira afirma que a Petrobras não pode ser estatal quando convém e “privada e selvagem quando diz respeito aos seus lucros astronômicos”. Sem citar a CPI, o presidente da Câmara afirmou que é preciso conhecer a empresa e enumerou uma série de questões sobre os atuais diretores, desde quanto gastam e viagens no exterior até informações sobre a construção de seu patrimônio e de seus parentes.

A Petrobras é uma criança mimada, sempre tratada historicamente com excessiva complacência. Ela tem o direito de lucrar astronomicamente? Então a sociedade tem o dever de tributar mais os seus lucros, tratá-la com distanciamento. Não podemos mais conviver com a selvagem petroleira capitalista com a mesma informalidade que tratávamos a estatal: o que antes era questão de Estado agora pode ser até ‘conflito de interesses’, ‘tráfico de influência'”, escreveu. 

As propostas de Lira foram bem recebidas pela oposição, que tem utilizado a alta dos preços dos combustíveis e a política de preços da Petrobras como uma das principais maneiras de criticar a gestão de Jair Bolsonaro. O presidente, que tenta se distanciar de qualquer forma do ônus eleitoral da inflação e dos combustíveis altos, também vêm fazendo coro às propostas contra a petroleira.

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