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A má notícia para a soja brasileira na disputa do maior mercado do mundo

País ainda é o grande exportador de soja para a China, mas safra de soja dos Estados Unidos está saindo mais barata em contratos para julho-agosto

Por Renan Monteiro Atualizado em 13 jun 2022, 12h39 - Publicado em 13 jun 2022, 08h55

Um forte adversário para a soja brasileira está firmando espaço no mercado chinês. A produção do Golfo dos Estados Unidos passou a competir com a produção brasileira, chegando, em determinado período, a apresentar um preço mais baixo, e, portanto, mais atrativo para a China – maior importador de soja do mundo. Em última análise, se a tendência continuar, os preços da soja no Brasil terão de ficar menores.

Segundo análise da S&P Global, a soja brasileira ainda é a opção mais competitiva, pela ampla oferta, aos embarques à China no início de julho. Porém, a preocupação para os produtores brasileiros será com as vendas a partir de meados do próximo mês e em agosto, pois a safra de soja dos EUA está saindo menos custosa, conforme as negociações prévias. Um carregamento do Golfo dos EUA para julho-agosto foi negociado ao equivalente a 333 centavos de dólar por bushel (cerca de 27 kg), enquanto no Brasil a oferta no período está sendo negociada a 335 centavos/bu, nos valores aproximados. 

Os dados contrastam com a tendência recente. Segundo a Administração Geral das Alfândegas, a China recebeu 6,3 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil só no mês de abril, um aumento de 120% em relação a março de 2022. Todavia, na sexta-feira, 10, o Departamento de Agricultura dos EUA reduziu sua perspectiva de estoques para a safra 2022/23 – de 310 milhões para 280 milhões – considerando a forte demanda para exportação norte-americana.

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