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A estratégia do FMI por trás do apoio ao aumento nos custos da energia

Fundo aconselha governantes a pararem de criar medidas para intervir na alta dos preços e incentivarem população a economizar

Por Luana Zanobia Atualizado em 4 ago 2022, 18h22 - Publicado em 4 ago 2022, 10h02

A crise na Europa causada pelo conflito na Ucrânia tem gerado uma enorme preocupação nos governos locais devido à escalada dos custos de energia para a população. Para amenizar o problema, os governos locais adotaram alguns medidas de intervenção como controle de preços, subsídio e cortes de impostos, mas o Fundo Monetário Internacional (FMI) aconselha que os governantes parem de criar mecanismos para intervir na alta dos preços.

A estratégia por trás do apoio do FMI ao aumento de energia para a população está relacionada com a crença de que custos mais altos devem incentivar a população a economizar energia, ajudando também a arrefecer a inflação com a queda da demanda. O FMI também aponta a necessidade de manter os preços de energia em seus patamares naturais para ajudar e acelerar os planos de transição energética. “Suprimir o repasse para os preços de varejo simplesmente atrasa o ajuste necessário ao choque energético, reduzindo os incentivos para residências e empresas economizarem energia e aumentarem a eficiência. Mantém a demanda global de energia e os preços mais altos do que seriam de outra forma”, disse em relatório.

O FMI defende que os governos adotem políticas direcionadas para beneficiar as famílias mais pobres e vulneráveis. O apoio dos governos para arcar com os aumentos dos custos de energia para a população pode impactar em até 1,5% do PIB. O custo de blindar os 20% mais pobres das famílias custaria 0,4% do PIB no ano, enquanto ampliar a ajuda para os 40% menos favorecidos precisaria de gastos entre 0,9% a 1,5% do PIB. “Os governos não podem evitar a perda da renda nacional real decorrente do choque dos termos de troca. Eles devem permitir que o aumento total dos custos dos combustíveis passe para os usuários finais para incentivar a economia de energia e a substituição dos combustíveis fósseis”, escreve.

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