Ricardo Amaral x Omar Peres: ‘Reis da noite’ do Rio estão em guerra
Processos trabalhistas de ex-funcionários devem levar à Justiça antigos sócios na badalada boate Hippopotamus, em Ipanema, no Rio

Ex-sócios na fugaz ressurreição do Hippopotamus – a lendária boate de Ipanema que reabriu em 2017 para fechar de vez menos de dois anos depois – os empresários Ricardo Amaral e Omar Peres, o Catito, veem-se agora em lados opostos de uma disputa que, ao que tudo indica, não será resolvida amigavelmente.
Dono do Bar Lagoa e do La Fiorentina, tradicionais endereços da boemia carioca, Catito acusa Ricardo – uma das figuras mais conhecidas da noite do Rio e ex-proprietário de restaurantes e boates como Sucata, Banana Café, Mamão com Açúcar, Gattopardo e Resumo da Ópera – de não honrar com sua parte no pagamento de ações trabalhistas movidas por ex-funcionários do Hippopotamus (Hippo, para os íntimos).
“Ricardo é tão responsável quanto eu por todas essas ações e seu patrimônio e o espólio de Gisela Amaral (de quem Amaral é viúvo) têm ativos suficientes para cobrir todas as dívidas. Já acionei meu advogado e vamos discutir tudo na Justiça”. Procurado por VEJA, Ricardo Amaral não se pronunciou até a publicação desta reportagem.
ATUALIZAÇÃO: Amaral enviou a seguinte mensagem, em resposta a Omar Peres: “Sob o ponto de vista ético e pessoal fiquei muito triste e surpreso diante da lamentável tentativa de me atribuir responsabilidades que não me pertencem. Sob o ponto de vista legal, considero o foro judicial o adequado para dirimir essas questões.”