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As lojas e butiques da Oscar Freire que sucumbiram à Covid-19

Mais de uma dezena de estabelecimentos fechou as portas e os preços dos aluguéis começaram a despencar

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 jul 2020, 17h20 - Publicado em 23 jul 2020, 17h15

A flexibilização do comércio faz com que um simples passeio pela rua seja uma experiência de alívio (por sair do confinamento e ver gente diferente circulando) e tristeza (com a constatação que muitas comércios fecharam as portas). Maior corredor comercial de luxo do país, com o aluguel no metro quadrado na casa dos 220 reais, a Rua Oscar Freire, em São Paulo, sofreu um baque tremendo. Há dezenas de fachadas com placas de “aluga-se”. Algumas dos principais estabelecimentos com anos de história por ali não operam mais, o que deve causar um grande mudança no fluxo de compradores e turistas.

A principal unidade do Brasil da Forever 21, cuja unidade de dois andares tinha 1.500 metros quadrados, fechou as portas durante a pandemia. O imóvel estava locado por 300 000 reais. Agora, o proprietário pede 220 000 para o próximo inquilino. Do outro lado da rua, o restaurante La Macca, inaugurado em 2017, também fechou: seu proprietário havia investido 5 milhões de reais no estabelecimento que vivia lotado. O imóvel de 440 metros quadrados está sendo alugado por 60 000 reais, 20% a menos do que era pedido nos tempos pré-Covid-19. Outra vítima foi a loja de Gloria Coelho, presente na região há mais de 20 anos– o ponto está sendo oferecido por 30 000 reais.

O badalado restaurante La Macca: aberto em 2017 após investimento de 5 milhões de reais; está sendo locado agora por 60 000 reais (João Batista Jr/VEJA)

A butique da marca Tufi Duek, um dos mais lindos projetos arquitetônicos de Isay Weinfeld, engrossa a lista de endereços fechados, ao lado de Triton, Vivaz, Reinaldo Lourenço, Ritual Cosmetics e Now Nutrição Esportiva. O restaurante Toro Sushi também está com seu imóvel vazio, assim como é incerto se o famoso Chez Oscar seguirá com as suas atividades. “Há imóveis fechados, mas por outro lado tem tido muita procura”, diz Adriano Gomes, dono da imobiliária que leva seu nome e especializado em comércio de luxo.

Em meio ao clima de luto na Oscar Freire, há boas novas no comércio de luxo de São Paulo. Deve abrir na cidade em outubro o CJ Shops, do grupo JHSF, nos Jardins — será um shopping de altíssimo luxo. Terá lojas ali Dior, Louis Vuitton, Gucci e Prada. O empreendimento abrigará dois restaurantes de primeira linha, o Roi (do chef Leonardo Rezende, do carioca L’Atelier Mimolette) e o francês Caviar Kaspia (aberto em 1927 e um dos mais caros de Paris).

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