O lucro milionário de corretores de prédio ‘gigante’ em Santa Catarina
Senna Tower, em Balneário Camboriú, promete ser o edifício residencial mais alto do mundo

A carreira de corretor de imóveis de luxo tem chamado a atenção dos brasileiros nos últimos anos, inclusive de famosos, como o ator Marcello Antony, que optou por deixar os palcos para investir no setor em Portugal. A tendência não surpreende, já que as cifras são bastante atraentes, na maioria das vezes. É o caso daqueles que se credenciaram para vender uma unidade do Senna Tower, o prédio residencial em Balneário Camboriú (SC), que promete ser o mais alto do mundo. Os valores envolvidos podem ser tão “gigantes” como a torre. Com apartamentos que chegam a custar 300 milhões de reais, as comissões podem variar de 1,2 milhão a 12 milhões, dependendo do tipo do imóvel. “Esse é um momento único para o Brasil, que se consolida como destino atrativo para investimentos de alto padrão e para ultra ricos em busca de segurança patrimonial, diferenciais que impactam na liquidez e rentabilidade surpreendente de longo prazo”, analisa Bruno Cassola, corretor e especialista no mercado de luxo.
Embora seja chamativo, o negócio não é tão fácil. “Vender uma unidade neste empreendimento, que, além da altura, traz uma marca com valor agregado, exige estratégia, conhecimento técnico de mercado e análise criteriosa do perfil e das necessidades dos clientes”, explica Cassola. O Senna Tower contará com 228 unidades, incluindo apartamentos, mansões suspensas e coberturas duplex e triplex. Segundo o corretor, a comercialização dos imóveis será feita de forma presencial em um espaço criado pela construtora. “Essas vendas não acontecem nas imobiliárias. O perfil de cliente exige atendimento direcionado e personalizado, além da responsabilidade do profissional em atender suas necessidades diante de valores tão expressivos, antes, durante e após uma venda como esta”, conclui.