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Thomas Traumann

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Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)

A agenda para substituir o IOF

Saiba quais as propostas que Lula, Haddad, Hugo Motta e Alcolumbre querem levar ao Congresso

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jun 2025, 07h44 - Publicado em 4 jun 2025, 14h15

O almoço dos presidentes Lula da Silva, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, o vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann e os líderes Jaques Wagner e José Guimarães nesta terça-feira, no Palácio Alvorada, concluiu pela seguinte agenda para substituir o decreto do IOF, segundo um dos envolvidos:

Medidas de curto prazo

*leilão de excedente de petroleo
*taxas sobre operações de criptomoedas
*aliquotas mais altas sobre apostas em Bets
*votação dos projetos já apresentados de reforma dos militares e lei dos supersalários.

• O governo manteria a maior parte das cobranças de IOF para 2025, com a promessa de redução somente depois da aprovação de medidas do Congresso.

• Dos alvos do decreto do IOF, o primeiro a ser mexido seria o imposto sobre o ‘risco sacado’, principal queixa de varejistas e bancos.

As medidas estruturais

• Corte de até R$ 30 bilhões/ano em gastos tributários, incluindo o fim isenções da folha de pagamento dos 17 setores e redução de fundos regionais

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• Ampliar Restrições no acesso ao BPC, incluindo limites para entrada de beneficiários por decisões judiciais. Não se chegou a um consenso sobre a desvinculação do benefício com o salário mínimo.

• PEC para conter do crescimento dos gastos federais no Fundeb (eram 12% do total em 2021 e vão chegar a 23% do total em 2026).

• PEC para ⁠junção dos pisos mínimos de saúde e educação, permitindo que prefeitos e governadores organizem seus gastos obrigatórios

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Se estas medidas forem aprovadas, o decreto do IOF deixa de valer em 31 de dezembro deste ano.

Como em geral nesse tipo de reunião, Lula ouviu mais que falou e garantiu que daria apoio às medidas desde que os presidentes da Câmara e do Senado promovam um acordo para aprovação. Lula não quer ficar sozinho com o desgaste da aprovação.

As medidas serão apresentadas aos líderes dos partidos no Congresso no domingo à noite, em jantar na residência oficial do presidente da Câmara.

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