Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Ricardo Rangel

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Continua após publicidade

Lula e Alckmin: desta vez, vamos!

O governo insiste no que fracassou e ignora o que deu certo em outros países (e que aqui nunca foi tentado)

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 16h42 - Publicado em 22 jan 2024, 15h12

Em linha com a visita de Lula à refinaria Abreu e Lima e a retomada das obras do Comperj, o governo anunciou um pacote de 300 bilhões de reais para estimular a indústria nacional.

Nem tudo é ruim, mas, no geral, o que se vê é o mais puro desenvolvimentismo. Ou seja, linhas de crédito a juros de pai para filho para setores específicos, subvenções governamentais com recursos não reembolsáveis, exigência de conteúdo local na produção industrial, política de obras e compras públicas com direcionamento.

Não é fácil compreender por que o programa se chama “Nova Indústria Brasil”, já que o desenvolvimentismo é conhecido dos brasileiros há décadas.

Os resultados do desenvolvimentismo também são nossos velhos conhecidos: crescimento do tipo “voo de galinha”, descontrole fiscal, inflação, juro alto, recessão, desemprego, corrupção, privilégios, enriquecimento dos “campeões nacionais”, perda de competitividade, concentração de renda. A catástrofe provocada pela irresponsabilidade desenvolvimentista e intervencionista do governo PT foi tamanha que até hoje não nos recuperamos completamente.

O desenvolvimentismo não é o único equívoco. Tão obsoleto quanto ele é a visão de que a indústria é a mola mestra do desenvolvimento. Não é.

Continua após a publicidade

Das dez empresas com maior valor de mercado no mundo hoje, seis têm a tecnologia digital no centro do negócio. Das três que fazem parte do que normalmente se denomina indústria, 2 — a montadora de automóveis elétricos Tesla e o laboratório farmacêutico Eli Lilly — são fortemente dependentes de novas tecnologias. A única indústria convencional é a Saudi Aramco, que faz um produto condenado: o petróleo.

O mundo está em plena revolução tecnológica. A chave para o desenvolvimento é educação e livre acesso a tecnologia produzida no exterior. Mas educação não parece uma prioridade para o atual governo, e acesso a bens e serviços estrangeiros parece ser o oposto do que o governo quer com o atual pacote.

O governo segue insistindo no que nunca deu certo (“desta vez vai dar!”) e ignorando o que deu certo em outros países, mas que por aqui nunca foi tentado.

Continua após a publicidade

“Quem não se lembra de seu passado está condenado a repeti-lo”, ensinou o filósofo George Santayana.

(Por Ricardo Rangel em 22/01/2024)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.