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Por Renata Firpo
Grandes negócios e tendências do mercado imobiliário. Renata Firpo é publicitária, consultora imobiliária e advogada pós-graduada em Direito imobiliário
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A pujança do Brasil AAA dos imóveis com preços acima de R$ 30 milhões

Essa fatia de mercado conta com número crescente de lançamentos e ganhou até fundos imobiliários para fomentar mais negócios

Por Renata Firpo
Atualizado em 26 out 2023, 13h02 - Publicado em 26 out 2023, 09h00

O “Minha Casa, Minha Vida” da elite de brasileiros capazes de desembolsar dezenas de milhões de reais por uma casa ou apartamento tem características muito particulares. Primeiro, com a desculpa da brincadeira no começo deste parágrafo com o programa de habitações populares do governo, ninguém que faz parte desse clube AAA precisa de uma linha de financiamento estatal. Em geral, a turma tem dinheiro em caixa suficiente para fazer uma inquisição de porte. Nas grandes metrópoles, aliás, os produtos para esses consumidores estão cada vez mais caros devido à escassez de terrenos bem localizados em áreas consideradas nobres. A inflação não assusta os interessados, muito pelo contrário. Essa fatia do mercado progride independentemente dos solavancos econômicos do país, às custas de novos lançamentos e dos negócios de revenda de imóveis usados.

De olho nesse público,  algumas empresas financeiras estruturaram fundos para investimento no setor imobiliário de alto padrão. É o caso da Apex Partners, plataforma de investimentos e soluções financeiras, que vai lançar até o fim deste ano três fundos imobiliários com ofertas que totalizam R$ 1,3 bilhão. Dentro dessa carteira, R$ 600 milhões serão direcionados para oito projetos com unidades residenciais de alto padrão em Vitória e Vila Velha, incluindo o prédio mais alto da capital capixaba. Um dos outros fundos de desenvolvimento urbano vai apostar R$ 250 milhões em loteamentos de médio e alto padrão na Grande Vitória.

A escolha desses mercados ocorre porque a empresa tem familiaridades com esses estados e já atua no Espírito Santo, onde está sediada, além de Santa Catarina e Paraná. Há planos de expansão em outros estados, dentro de uma aposta de viabilizar serviços financeiros para mercado regionais fora do eixo Rio-São Paulo, confiando na sua experiência em se adaptar às particulares de cada um desses lugares. O investimento, claro, está baseado no potencial dos consumidores de alto poder aquisitivo nesses estados. Conforme o Índice Fipe / ZAP, a capital do Espirito Santo, Vitória, teve um aumento de 166% no metro quadrado em 10 anos. Santa Catarina, por sua vez, possui hoje um dos metros quadrados mais altos do país.

O fundo imobiliário projetado pela Apex é um investimento de retorno financeiro a longo prazo, já que visa investir desde o momento inicial, com a incorporação, até a venda das unidades residenciais. O caminho do desenvolvimento imobiliário até a assinatura do contrato de venda leva alguns anos, já que passa por etapas demoradas e burocráticas, como aquisição de terreno, licenciamento e construção. Por isso, os cotistas que pretendem apostar em fundos de investimentos imobiliários como esse precisam estar atentos, já que o retorno só deve acontecer aproximadamente em 2028.

Quando se considera a performance do “Minha Casa, Minha Vida” do clube AAA, no entanto, o retorno parece mais do que promissor.

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