Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Imagem Blog

Radar

Por Gustavo Maia (interino) Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Setor produtivo se une por taxação de produtos importados de até US$ 50

"Relatório do senador Rodrigo Cunha mantém a injusta discriminação tributária contra os produtos nacionais", dizem entidades e centrais em nota

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jun 2024, 17h17 - Publicado em 5 jun 2024, 06h01

A Confederação Nacional da Indústria, a Confederação Nacional do Comércio Bens, Serviços e Turismo e a Confederação Nacional da Agricultura se uniram nesta terça para defender a aprovação do projeto que taxa produtos importados de até 50 dólares, popularmente chamado de taxação de blusinhas.

“O texto, que deve ser votado pelos senadores nesta quarta, mesmo não atendendo a igualdade tributária com os importados, é de extrema relevância para garantir a manutenção de milhares de empregos e o crescimento econômico nacional”, dizem as entidades.

Nesta terça, o relator da matéria no Senado, Rodrigo Cunha, tirou o tema de seu relatório sobre o Mover, o programa de mobilidade verde, e acabou provocando uma confusão na base do governo na Câmara, ao romper o acordo firmado por Arthur Lira e o líder de Lula na Casa, José Guimarães, pela aprovação da taxação.

A postura de Cunha levou Lira a fazer ameaças públicas sobre a derrubada do Mover na Câmara. É que o texto, se for modificado pelos senadores, terá de voltar aos deputados.

Em sua mobilização, o setor produtivo se postou ao lado de Lira e contra Cunha. “O conjunto do setor produtivo defende a aprovação integral do texto aprovado pela Câmara e considera um equívoco o relatório do senador Rodrigo Cunha, que retirou do texto do projeto a cobrança do imposto de importação de 20% para compras de até 50 dólares no exterior. Por isso, apela à sensibilidade do relator para manter o texto acordado”, dizem as entidades.

Continua após a publicidade

Trabalhadores das centrais sindicais também referendam a posição das confederações por entenderem que a ausência de taxação levará a demissões em massa.

“Trabalhadores e empregadores lembram que as importações sem tributação federal levam a indústria, o comércio e o agronegócio nacionais a deixar de empregar 226.000 pessoas. Quem mais perde com a redução dos empregos são trabalhadores que ganham menos, principalmente, as mulheres. Mais de 80% das pessoas empregadas nos setores mais afetados pela isenção da tributação recebem até dois salários mínimos. As mulheres respondem por 65% do emprego nesses setores, ante a média nacional de 40%”, dizem as entidades.

“O setor produtivo considera que relatório do senador Rodrigo Cunha mantém a injusta discriminação tributária contra os produtos nacionais ao premiar as importações de até 50 dólares sem o devido pagamento de impostos federais, assim como premia a concorrência desleal, prejudicando os trabalhadores brasileiros sem solucionar um entrave à criação de novos postos de trabalho, nem atender aos interesses da população de menor renda do país”, seguem as entidades.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.