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Politização do tarifaço de Trump gera ‘guerra’ de reuniões nesta terça

Tarcísio fará encontro com empresários em São Paulo na mesma hora em que Geraldo Alckmin reunirá a indústria pra discutir o mesmo tema em Brasília

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 jul 2025, 06h01

Pressionados pelo setor produtivo, depois de ter apoiado a decisão de Donald Trump de tarifar em 50% produtos brasileiros, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, fará uma reunião, nesta terça, com pelo menos 15 empresários paulistas e o encarregado de negócios dos Estados Unidos, Gabriel Escobar.

O diplomata é o principal emissário do governo Trump no Brasil e irá até o Palácio dos Bandeirantes para ouvir os empresários e tratar de “interesses” das empresas americanas por aqui. Aliados do governador paulista sonham com um recuo do governo americano, diante do forte desgaste que a sanção ao Brasil, aplicada em nome de Jair Bolsonaro, no Palácio dos Bandeirantes.

A reunião de Freitas ocorrerá praticamente no mesmo momento em que o vice-presidente Geraldo Alckmin coordenará, em Brasília, uma outra reunião com empresários, também tendo como pauta a reação ao tarifaço de Trump, que deve provocar, segundo as contas da CNI a perda imediata de 110.000 postos de trabalho, caso seja adotado a partir de 1º de agosto, como anunciado por Trump.

Alckmin lidera um comitê criado por Lula para gerir a reação brasileira ao tarifaço de Trump. Ele anunciou, nesta segunda, que faria duas reuniões. A primeira será com representantes de setores industriais — aviões, aço, alumínio, celulose, máquinas, calçados, móveis e autopeças — e a segunda com o agronegócio: setores de suco de laranja, carne, frutas, mel, couro e pescado.

A sanção contra a economia brasileira tornou-se um tema a alimentar a fogueira da polarização. O governo petista culpa o bolsonarismo por estimular o ataque dos EUA ao Brasil em nome de uma improvável anistia a Jair Bolsonaro e condenados pelo 8 de janeiro. Já o bolsonarismo, que comemorou a bomba tarifária sobre a indústria, busca agora colar a crise em Lula e seu discurso de união do Brics.

É nesse clima que o duelo de reuniões com empresários se dará nesta terça.

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