Credores do hotel que atraiu Trump discutem aporte para evitar bancarrota
Com cerca de 4 milhões de reais bloqueados, empreendimento que tem Rei Arthur entre os sócios não pagou funcionários em abril

É grave a crise no caixa do LSH Hotel, aquele construído na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e que quase se tornou a primeira unidade da Rede Trump no Brasil.
O juiz Marcelo Bretas determinou o bloqueio de aproximadamente 4 milhões do empreendimento por ter entre seus sócios o empresário Arthur Soares, o Rei Arthur.
Afogada financeiramente, a hospedaria de luxo sequer pagou o salários do funcionários em abril e corre o risco de fechar as portas.
Os credores se reunirão nesta quarta (16) em busca de uma saída. Parte dos debenturistas do LSH vai propor um aporte milionário para tentar salvar o negócio.
O plano seria ratear o valor necessário, justamente algo próximo a 4 milhões de reais, para manter o hotel operando pelos próximos seis meses, quando deverá receber uma nova bandeira, da rede americana Delano.
Se não houver consenso, a turma disposta ao desembolso vai sugerir pelo menos que se quite a folha salarial pendente, coisa de 400 000 reais, para evitar uma maremoto de ações trabalhistas ali na frente.